quarta-feira, novembro 30, 2005

Descer o Amazonas


numa canoa até ao mar.

no bairro do Prior Velho

Pôr do Sol em Luanda


(foto de António Pinto da Silva, aliás, José da Silva Pinto)

terça-feira, novembro 29, 2005

"O Kennedy de Boliqueime"

Vale a pena ler, aqui.

Cristovam Buarque


"Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um património da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar, que morram quando deveriam viver..."
A internacionalização das crianças, leia tudo.

Vamos lá cambada!

Está bonito, isto!

E é impressão minha, ou isto está tudo ligado?

São os grandes negócios à volta do novo aeroporto na Ota, é o afã da sagrada famiglia em voltar ao poder, e agora também o anúncio da compra da TAP com dinheiros do jogo.
(a ilustre ilustração é do Vilhena)

segunda-feira, novembro 28, 2005


Posted by Picasa
(Clique na imagem para conseguir ler...)

MANIFESTO

Agora que se finou o "Blog de Esquerda",
e que parece que cada vez há mais blogs de direita,
quero aqui dizer que este blog...
Também é um blog de esquerda.

domingo, novembro 27, 2005

Uma surpresa


Seguindo a sugestão de um dos meus amigos aqui do lado, fui ver o filme mais surpreendente e bonito dos últimos tempos. Ferro 3.


sexta-feira, novembro 25, 2005

Luanda 1971


"Luanda está longe de ser uma cidade vivível: Toda ela é uma espécie de Areeiro de província, com o mesmo pretensioso gosto suburbano, e os brancos daqui têm todos o mesmo indefinível aspecto de vendedores de automóveis daí, de patilhas sem classificação social, camisas transparentes, e mulheres tipo locutoras de rádio, demasiado bem vestidas para serem inteiramente honestas. Os musseques são uma espécie de bairro da Boavista ampliado, em que os moradores fossem todos jogadores do Benfica. Só a terra é que é vermelha, como a areia dos estádios, e as noites cheias de murmúrios de insectos e de folhas, mergulhadas num mormaço de suor."
(A primeira carta de Luanda, de António Lobo Antunes à mulher)

quarta-feira, novembro 23, 2005

A parvoíce dos padres

não poderem ser homosexuais, é igual à de também não poderem ser heterosexuais. No fundo, o que o Vaticano exige aos seus pastores é que sejam assexuados. E uma tal aberração, se não faz deles seres aberrantes, faz hipócritas.

terça-feira, novembro 22, 2005

as crianças do Prior Velho

Controle demográfico

No Rio de Janeiro a polícia mata seis mil por ano.
no mínimo

Três sugestões culturais

A irreverência


e a juventude do Maroscas.

sexta-feira, novembro 18, 2005

Chamem um psiquiatra!

Sobre a polémica que anda por, não me ocorre mais nada.

quinta-feira, novembro 17, 2005

Uáu!


Maconha agora virou remédio. Ora vejam, no mínimo.

... e aqui uma dica num coffee shop de Amsterdam.

Obviamente, demito-o!

Parece que o espírito de Humberto Delgado tem andado a pairar à noite ali pelas bandas do Campo Grande, e a doutora Maria Barroso há várias semanas que não prega olho. Diz que o marido passa horas a cirandar em pijama pela casa com ataques de sonambolismo e a dizer coisas sem nexo.

quarta-feira, novembro 16, 2005

Ele há coisas


que não têm preço, nem eu encontro forma de retribuir. Mas se a Elvira não se importar, talvez venha a ser este o meu próximo cartão de visita.

terça-feira, novembro 15, 2005

Finalmente

Uma luz ao fundo do túnel


http://www.vieira2006.com/

Adenda: Dizem-me da TVi, que para a entrevista que prepara ao Manel João, a Constança teve que encomendar vários barris de cerveja.

segunda-feira, novembro 14, 2005

Mãe


Foto enviada pelo meu amigo Paterhu, que enquanto não cria o seu blog,
vai colaborando aqui neste.

sexta-feira, novembro 11, 2005

Uma carta de amor

Depois disto, espero que entendas o meu silêncio,
e leias apenas os meus olhos molhados.

Bié 1972

Um grupo de soldados do Exército Português, todos negros, numa espécie de trabalhos forçados a que eram obrigados por estarem presos, arrastava com esforço, e com alguma ronha, grandes troncos de madeira. Limpavam um campo que viria a servir mais tarde para treinar cavalos, e paravam com frequência para descansar e conversar dos assuntos mais diversos, quando há um que a propósito se lembra de um filme Bíblico que viu. Eram moda na altura, tipo Sansão e Dalila, com aqueles actores hercúleos que faziam delirar as plateias, e diz para os outros: "Ué, se fosse aqui um daqueles antigos, pegava só nesse tronco sozinho e levantava no ar..." e imitava o gesto do Steve Reeves. Os outros riram da imitação, mas depois fez-se silêncio. Estavam todos a pensar naquilo que entretanto um outro perguntou. Porque é que eles, naquele tempo, tinham esse poder? Intrigante questão. Nisto o "Faztudo", um soldado maqueiro que passou mais tempo preso que no mato, vira-se e diz: "É que eles não tinham o conhecimento do peso!"

Homenagem ao povo Angolano

Na cidade que então se chamava Sá da Bandeira (hoje Lubango), numa tarde de chuva intensa, em que não se via vivalma nas ruas, um negro descalço e semi andrajoso (como andavam quase todos), apesar de encharcado, caminhava calmamente rua acima em pleno centro da cidade. Uns quantos brancos abrigados da chuva à porta de uma loja, observam a cena, riem-se, e há um que grita para ele: "Ó pá, porque é que não corres a abrigar-te da chuva?" O homem parou, virou-se para eles e disse: "Eu? Correr para quê? Assim vou chegar lá molhado... e cansado!"

Antes que me esqueça delas, lembrei-me de partilhar aqui convosco algumas histórias a que assisti, outras que me contaram, todas elas verídicas, apesar de umas poderem ser um pouco mais que outras.

Racaille ?


Um site com a cronologia dos motins em França.
agradeço o link ao Céu sobre Lisboa

Blogalização


Quem, como eu, não assistiu ao debate sobre blogs no "Clube de Jornalistas", nem ao outro na "Livraria Almedina", pode pelo menos ficar com uma ideia no Indústrias Culturais, de Rogério Santos.

quinta-feira, novembro 10, 2005

Quase...

"Para os erros há perdão; para os fracassos, chance; para os amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu!"
Luis Fernando Veríssimo

Era uma vez...

A alguma distância e em silêncio, sem que ela desse por mim, estava eu a observar uma galinha do mato de volta do ninho, onde já cirandavam alguns filhotes, quando mais à frente, e naquela direcção, se aproximava um grupo de eventuais predadores. Humanos, no caso. A galinha, ao aperceber-se do perigo, afastou-se do ninho e dos filhos e foi, abanando as asas, fazer um grande estardalhaço para longe, chamando os homens atrás dela, afastando assim o perigo dos filhos.
Lembrei-me desta história ontem, quando na Quadratura do Círculo vi todos as aquelas inteligências surpreendidas com tantas fugas de informação na Justiça, e tantas suspeitas e "notícias falsas", como a do famoso tabuleiro de xadrez, o processo da Casa Pia, etc...
Será só impressão minha, ou sou eu que estou cheio de saudades do campo?

voo São Paulo-Brasília

"É aquele negócio: políticos, putas e jornalistas. Hesitei em separar estes dois últimos em categorias distintas, mas creio que o faço com razão. Afinal, as putas são muito mais empreendedoras: ainda na flor da idade, vão à capital regularmente, para assim conhecer bem a cidade que empregará seus filhos no futuro. Gente muito precavida, as putas."
em Jesus me chicoteia

quarta-feira, novembro 09, 2005

Hoje às 23:30


Os blogs e o jornalismo, no canal 2.

Cartas da guerra

"Há tempos, aquando do almoço (do batalhão a que António Lobo Antunes pertenceu em Angola), apareceram vários soldados de então, e houve quem dissesse que eu gostava de me dar com gente modesta. Eu respondi-lhe: Os meus soldados eram príncipes. Passaram pelo que passaram sem um queixume, sem uma lamechice. Foram eles que mudaram a minha visão do mundo, e foi graças a eles que eu percebi que tinha que intervir escrevendo."

no Jornal de Letras, sobre as "Cartas da guerra", de Lobo Antunes.

Diários

No diário dela:
No Sábado à noite ele estava estranho. Combinámos encontrar-nos no bar para tomar um copo. Passei a tarde toda nas compras com as minhas amigas e pensei que pudesse ser por minha culpa, porque me atrasei um bocadinho, mas ele não fez grandes comentários. A conversa não estava muito animada, de maneira que pensei em irmos a um lugar mais íntimo para podermos conversar mais em privado. Fomos a um restaurante e ele AINDA a agir de modo estranho. Tentei animá-lo e comecei a pensar se seria por minha causa ou outra coisa qualquer. Perguntei-lhe, e ele disse que não era eu. Mas não fiquei muito convencida. No caminho para casa, no carro, disse-lhe que o amava muito e ele limitou-se a pôr-me o braço por cima dos ombros. Não sei que raio quis dizer com isso, porque não disse que me amava também, nem nada, e estava a ficar mesmo preocupada. Finalmente chegámos a casa e eu já estava a pensar se ele me iria deixar! Por isso tentei fazê-lo falar, mas ele ligou a televisão, e sentou-se com um olhar distante que parecia estar a dizer-me que estava tudo acabado entre nós. Por fim, embora relutante, disse que me ia deitar. Mais ou menos 10 minutos depois ele veio também e, para minha surpresa, ele correspondeu aos meus avanços e fizemos amor. Mas ainda parecia muito distraído, e depois quis confrontá-lo e falar sobre isso, mas comecei a chorar e chorei até adormecer. Já não sei o que fazer. Tenho quase a certeza que ele tem alguém e que a minha vida é um autêntico desastre.

No diário dele:
O Sporting perdeu... Mas ainda assim dei uma foda.

sobre Fufas

"Que vício, que aberração,
Como vocês gostam disso!
A comerem pão com pão
em vez de pão com chouriço!"

Mal amada?

Já era tempo de refrescar um pouco este espaço. Retribuindo a gentileza, hoje também eu acrescentei aos meus links esta frescura...

terça-feira, novembro 08, 2005

em França


mais de mil automóveis já foram destruídos. Calculo que a esquerda em geral, e os "ecolos" em particular, estejam encantados com esta drástica redução do parque automóvel.

segunda-feira, novembro 07, 2005

ÁFRICA

OU O REGRESSO DA VELHA SENHORA

Quando a memória vai à procura de lenha, traz o feixe que lhe agrada, diz o provérbio. Por nada deste mundo eu deitaria fogo ao feixe dos meus sonhos: O renascer da Velha Senhora. Há no olhar do miraculado algo de forte e de terrivelmente misterioso, pois ninguém, a começar por ele, pode descrever com clareza e com nitidez a forma, a natureza ou sequer o lugar da sua estranha viagem. A única certeza é que voltamos de longe. Submersa há séculos pela voragem alucinante das misérias do mundo, a Velha Senhora veio de novo à tona, estimulada pela energia que confere o desespero e, porventura mais prosaicamente, pelo instinto de sobrevivência. Viver ou perecer.
Ora ela quer viver. Apresenta-se radiosa, como é devido neste dia de glória. Diante dos filhos e de todos aqueles que nos quatro cantos do mundo se mantinham em vigília à sua cabeceira, falou:
Não, não sucumbirei nas ruínas do século! A voz é incrivelmente límpida. O rosto conserva a cor da esperança enquanto afasta a multidão com um olhar cheio de amor. Como a multidão, deslumbrada, não reage, acrescenta com determinação:
O meu dever afinal é existir! Existir...que é como quem diz viver com dignidade...ao fim e ao cabo. Um murmúrio prolongado, depois o bulício, e em seguida a explosão de uma onda de alegria. Feixes de luz que iluminam um novo caminho. Sublime. No meu consciente inebriado a imagem radiosa da Velha Senhora dá subitamente lugar a uma África de pé, liberta dos demónios da barbárie e da ignomínia, firmemente decidida a erradicar as doenças da desonra. O sobressalto salutar da última oportunidade para inscrever em letras de ouro uma página gloriosa nos anais deste século e mostrar à humanidade – sobretudo à humanidade sofredora – que nunca nada estará perdido enquanto a Razão, o Amor e a Tolerância governarem o mundo. Imagino que a besta ignóbil foi imolada, que o clamor endoidecedor das máquinas de guerra deixará de martelar nas nossas consciências mortificadas, que deixarão de flutuar cadáveres putrefactos em torrentes de sangue. Afasto energicamente a visão aterradora de esqueletos que se batem contra o último sopro de uma vida que foge. Hordas de fantasmas errantes no Ruanda, no Burundi, no Congo, na Serra Leoa, em Angola, na Somália... Orgia de violência que deixa aos chefes o prazer da pilhagem da pátria, aos povos o tempo de morrer e ao continente nada a não ser a decadência.
E eis que a Velha Senhora, doente terminal posta diante do Pai Eterno, exangue, exaurida, se reergue. Suprema felicidade! Mas, teimosamente, as visões persistem. O percurso caótico do continente ao longo do curso do século continua, mau grado meu, a desenrolar-se diante dos meus olhos. Entidade geográfica transformada em ama de leite, não apenas bela, não apenas rica, não apenas quente e ensolarada para melhor embalar os corações, é ainda portadora da insígnia de honra de ter carregado no seu seio a humanidade balbuciante.
Velha, apesar de nunca enrugada, porque Testemunha da obra do Tempo, entrou no século de pés e mãos atados pela Conferência de Berlim, que sem lhe pedir parecer selou o seu matrimónio definitivo com pretendentes poderosos. Decerto que foi menos bárbaro e traumatizante do que o tráfico de negros, e sem dúvida que não foi mais selvagem do que as guerras fratricidas e as ditaduras que aqui e além infligem sevícias. Em nome de uma nova fraternidade forjada pela História, partilhada e assumida, filhos da Velha Senhora misturaram o seu sangue com o dos seus irmãos para fazer triunfar ideais nobres, em momentos cruciais da História do mundo, e em lugares trágicos.
Mas a Velha Senhora não ouviu o enorme e aterrador deflagrar da primeira bomba atómica. Do ponto de vista geográfico, Hiroxima e Nagasáqui ficavam de facto muito longe. Os seus filhos capazes de compreender o acontecimento viveram-no confortavelmente sentados na barca dos poderosos que seguravam o leme.
Não compreenderam que essa bomba marcava uma viragem decisiva na marcha do mundo, que a inteligência humana iria rapidamente atingir picos inimagináveis para o melhor e para o pior e que era preciso, para se preservarem do pior, respirar o ar do século em matéria de conhecimento e de invenção. Faltou-lhes, como hoje de resto, a visão, o objectivo de um grande desígnio – destino?- no concerto do mundo. E assim se instalou, pouco depois da curta euforia gerada pelas independências, a era dos pesadelos.
De novo as ditaduras sangrentas, a fome, como na Idade Média, as doenças, a ruína dos sistemas sociais e económicos. Enquanto isso, há dirigentes sentados sobre minas de diamantes que empurram os seus povos para o extermínio recíproco por uns quilómetros quadrados de terra.
Socorro, feixe meu! A Velha Senhora reaparece sob os traços de uma dama resplandecente, na força da vida. Chamemos-lhe Awa. Outros diriam Eva, pouco importa. Sob qualquer céu onde se seja mulher se pode gerar vida em nós e por toda a parte. Awa tem a beleza do sonho, uma noite de núpcias. Tem carácter. A sua voz faz-se ouvir longe:
Existir é viver com dignidade, disse ela fixando o olhar na multidão que se comprimia à sua volta. Um continente inteiro de pé, rejubilante, num enorme canteiro florido, entoando um hino de alegria, de olhos postos no futuro.
Julgo ter compreendido que os tiranos morreram, que a estupidez, a corrupção e o machado de guerra foram enterrados, reencontrada a dignidade e afirmada a vontade de fazer ouvir a voz no concerto do mundo. E que amanhã as gerações vindouras irão ler, no livro de ouro dos lugares da memória do século XX, a bela história da Velha Senhora. E ninguém porá em dúvida que se trata de um feixe de lenha, pois os grandes destinos nascem do sonho. Um dia, um tal Nelson Mandela, o mais velho prisioneiro do mundo...


(texto de Aminata Sow Fall, publicado no jornal Público no primeiro dia do ano 2000)

sexta-feira, novembro 04, 2005

A gripe das galinhas

e outros Cartoons

Para que não esqueçamos


o Mundo em que vivemos.
(recado da Tia Maria)

Luanda

A antiga praia do S.Jorge, na ilha. (foto do meu amigo Paterhu)

Fico contente por saber cuidadas as praias da minha juventude!

Profissões de risco

Dizia há dias um piloto de linha aérea, que a sua maior preocupação ao aterrar em Lisboa, de regresso a casa, era telefonar à mulher a avisar que estava a chegar. "É que não gosto de surpresas!"

quinta-feira, novembro 03, 2005

Passos perdidos


Hoje, pelas conversas que se ouviam nos corredores de S. Bento, mais parecia estar-se nos bastidores de um congresso (ou de um torneio) de xadrez.

link 1........................ link 2

Na política

como no show-bizz, o que é preciso é ter laca.

quarta-feira, novembro 02, 2005

A viagem


A viagem de Rosa Parks continua.

A extinção dos dinossauros

Depois do Barnabé, é agora um outro que se extingue.

Quantos portugueses saberão

"...que o Ministério dos Negócios Estrangeiros canaliza uma verba para o Fundo para as Relações Internacionais e que uma parte se destina justamente a subsidiar, com toda a confidencialidade, actividades de lóbi? ...e que em Bruxelas a actividade de lóbi movimentou em 2004, entre 60 a 90 milhões de euros?"
Eu cá por mim, se não sabia, desconfiava. E até tenho ouvido chamar-lhe outros nomes...
in Portugal Diário

terça-feira, novembro 01, 2005

A propósito


Quem já viajou de navio, passou com certeza pelo ritual da simulação de naufrágio. Vestir os coletes, saber o que fazer e onde dirigir-se, qual o salva-vidas que lhe está destinado, tudo isto para que numa emergência a situação não vire um pandemónio. Também nos aviões, apesar de já quase ninguém ligar àquelas demonstrações do uso das máscaras de oxigénio e aos outros procedimentos, todos sabemos que é importante conhecê-los. Hoje, que se "comemoram" os 250 anos do terramoto de Lisboa e os jornais estão cheios de relatos e descrições dantescas do que se passou, eu pergunto: o que é que a chamada "Protecção Civil" tem preparado, ou já disse às pessoas para fazerem em caso de uma grande catástrofe, para além de se protegerem debaixo das mesas lá de casa ou das ombreiras das portas, e não usarem os elevadores?