terça-feira, dezembro 23, 2008

Sinais de fumo

Há mais de 24 horas que por estas bandas, eu e grande parte da população estamos sem telemóvel, porque a principal operadora de telemóveis, a Mcel, pifou. De um momento para o outro pifou, deixou-nos sem rede, e sem explicação. Link. Dizem as más línguas entretanto que o facto se deve à luta que se vem travando há algum tempo entre as duas operadoras locais, a Mcel e a Vodacom, sendo que esta última, apesar de minoritária, é propriedade de gente muitíssimo importantíssima, não me admirando eu, portanto, que a avaria, ou as avarias, sejam difíceis de resolver, e que as posições mais dia menos dia se invertam.

Mas isso é o que dizem por aí, porque eu, enquanto estou para aqui indeciso se mudo para a Vodacom ou não (mudo mas não calado) porque não encontro outra solução, vejo que têm acontecido algumas coisas curiosas por causa do caso. Só de ontem para hoje, reparei que o pessoal se tem encontrado muito mais, não foi só comigo, que dei por mim a ir procurar pessoas pessoalmente (lindo pleonasmo!), como se fazia antigamente, e acabei até por ao fim do dia ter um jantar meio improvisado mas muito simpático, em casa de umas pessoas onde provavelmente não iria se tivesse o telefone a funcionar. Por isso, enquanto espero e pondero se mudo de rede ou não, vou calcorreando a cidade e treinando o batuque e os sinais de fumo.

sábado, dezembro 20, 2008

Zimbabuíno


Depois de culpar a Grã-Bretanha pelo surto de cólera que lhe assola o país, este espécime, além de outras insanidades, lembrou-se agora de mais esta.

quinta-feira, dezembro 18, 2008

na sequência do post anterior

Se você quiser experimentar a pontaria clic aqui.

terça-feira, dezembro 16, 2008

Por acaso até achei graça


O que me surprendeu foram os reflexos do animal...

Se quiser atire você os sapato.

segunda-feira, dezembro 15, 2008

Carneirada


Eu até gosto de ouvir o professor Medina Carreira, mas o que ele diz, ao povo português entra-lhe por um ouvido e sai pelo outro. Os portugueses nunca se revoltaram nem nunca se revoltarão.

Bem visto

"Quem é contra o consumismo quer um salário elevado para quê?"
in Blasfémias

Acabem com a discussão

porque o optimista não é mais que um pessimista mal informado.

sexta-feira, dezembro 12, 2008

não me passa pela cabeça

Nem mais!

"À maioria dos tipos que o PSD e o PS escolheram para deputados saiu-lhes a sorte grande." Pacheco Pereira dixit, na Quadratura do Círculo.

quinta-feira, dezembro 11, 2008

Estrada Poeirenta


agora que um dos melhores blogs portugueses na diáspora se calou, acrescento aqui à minha lista um dos melhores blogs moçambicanos, também ele na diáspora. Bem vindo.

... e já agora este também

quarta-feira, dezembro 10, 2008

ainda o apito dourado

terça-feira, dezembro 09, 2008

Com eles no sítio


Parece que os cabrões dos chineses estão fodidos com o Sarkozy por este se ter encontrado com o Dalai Lama na Polónia. Pois ainda bem, e ainda bem que há políticos que os têm no sítio, coisa que não acontece com alguns que a gente conhece por aí.

quarta-feira, dezembro 03, 2008

Ganharam as batalhas mas perderam a guerra


"Entre 1961 e 1991, a África serviu de campo de batalha para quatro adversários com interesses bem definidos. Os Soviéticos queriam estender a sua influência por um novo continente, os Estados-Unidos apropriar-se das riquezas naturais existentes em África, os antigos impérios sentiam vacilar a sua potência colonial e as jovens nações defendiam a sua independência acabada de conquistar. Contra o capitalismo, o socialismo ou o colonialismo, estes povos que pela primeira vez eram senhores dos seus países, tornaram-se uma espécie de terceiro bloco e combateram em nome de um novo ideal: o internacionalismo como arma para assegurar a independência nacional.
Todos os jovens revolucionários africanos, como Patrice Lumumba, Amílcar Cabral ou Agostinho Neto, apelaram aos guerrilheiros cubanos para os ajudar na sua luta. E a Cuba de Fidel Castro teve um papel crucial, embora pouco conhecido, na nova estratégia ofensiva das nações do Terceiro Mundo.
Por detrás dessa guerra que se disse "fria" e dos seus confrontos "por procuração", Cuba, uma odisseia africana vai da epopeia trágico-cómica de Che Guevara no Congo até ao triunfo na batalha de Cuito Cuanavale em Angola para contar a história desses internacionalistas, cuja saga ajuda a compreender o mundo de hoje: ganharam todas as batalhas, acabaram por perder a guerra."


Infelizmente, as autoridades angolanas de hoje, que são as mesmas de ontem, parecem lidar mal com a sua História. .
(com a colaboração do nosso correspondente em Tete António Teixeira)


A propósito, ver o vídeo:

segunda-feira, dezembro 01, 2008

O post da semana

A História contada a imbecis

"A História e a actualidade demonstram que é o próprio imperialismo e a sua política que promovem e alimentam o terrorismo, invocando-o depois para difundir uma falsa dicotomia entre segurança e liberdade, e para fortalecer a componente repressiva dos Estados e a devassa e controlo da vida dos cidadãos e das relações sociais."