Foi bonita a festa, pá!
Com dois copos de sangria pelo meio, conheci a Ana Sá Lopes que no Diário de Notícias escreveu sobre a rua "Princesa Patrícia", que entretanto passou a chamar-se Salvador Allende. O que não está na história é o constrangimento de alguns exilados Chilenos que ali moraram depois e que tinham que ocultar o endereço de cada vez que escreviam à família.
(Patrícia Connaught era filha dos "Duques de Connaught", que era como se chamava então a rua mais bonita de Maputo, hoje "Frederik Engels", ou passeio dos Namorados)


    


Esta professora não teve oportunidade de se adaptar e caiu de chofre numa escola que não era a que ela conhecia: uma escola em que se tinha invertido a relação de poder entre professores e alunos, uma escola frequentada por jovens provenientes do mundo real, muito diferentes daqueles para quem o actual sistema de ensino foi feito e que só existem na cabeça dos teóricos da educação. Se é a professora que eu conheço, a estas horas deve estar desfeita, enquanto a aluna que a brutalizou se está provavelmente a rir. E isto, não tenho vergonha de o dizer, revolta-me até às entranhas...

    



 
 






























