quarta-feira, janeiro 31, 2007

Uma vergonha

O ministro Pinho disse na China, que os salários dos portugueses são muito competitivos... quer dizer, baixinhos. O estúpido não se referia com certeza ao salário dele nem ao do doutor Vitor Constâncio.

terça-feira, janeiro 30, 2007

Indústria de ponta

Nesta sua visita à China, além dos empresários do costume e dos tradicionais galos de Barcelos, José Sócrates leva na bagagem vasta informação sobre a verdadeira indústria de ponta portuguesa, um verdadeiro negócio da China! Ora vejam...

segunda-feira, janeiro 29, 2007

Paulo Francis


num vídeo altamente desopilante.
... putaqueparíu!

As razões do prof. Marcelo

domingo, janeiro 28, 2007

O feitiço da Lua

quinta-feira, janeiro 25, 2007

Um novo template

sóbrio (ao contrário do autor)
e prenunciando outras mudanças.

Um gesto pelo planeta



Contra as alterações climáticas

No dia 1 de Fevereiro de 2007, participe na maior mobilização dos cidadãos contra as alterações climáticas!

A Alliance pour la Planète (agrupamento de associações ambientais) lança um apelo simples a todos os cidadãos, 5 minutos de repouso para o planeta: toda a gente apaga as luzes no dia 1 de Fevereiro de 2007 entre as 19h55 e as 20h00
(entre as 18h55 e as 19h00, hora portuguesa).

Não se trata de economizar 5 minutos de electricidade apenas nesse dia, mas sim de chamar a atenção dos cidadãos, dos media e das instâncias de decisão para o esbanjamento de energia e para a urgência de passar à acção! Cinco minutos de repouso para o planeta: não toma muito tempo, não custa nada e mostrará aos candidatos às eleições legislativas francesas de Junho de 2007 que as alterações climáticas são um tema que deve pesar no debate político.

Porquê no dia 1 de Fevereiro? Nesse dia sairá, em Paris, o novo relatório do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas sob a égide das Nações Unidas. Esse acontecimento terá lugar em Espanha e não devemos perder esta oportunidade de pôr em destaque a urgência da situação mundial em termos de clima.

Se todos participarmos, esta acção terá um peso mediático e político real, alguns meses antes das eleições francesas!

Façam circular este apelo por todos os vossos contactos e redes!
Divulguem-no também no vosso site internet e nas vossas páginas de notícias.

(Uma dica da Tia Maria)

quarta-feira, janeiro 24, 2007

Só para aficionados

O papel da escola

"Num texto bem estruturado e linguisticamente cuidado, com um mínimo de dez linhas, exprime a tua opinião sobre o papel da escola na formação de um cidadão."


... e o menino escreveu isto:

"O papel da escola eu axo que é igual a um papel qualquer de empresa A4. E de certeza que é. Tem a mesma grossura e tudo. Agora se estão a falar, por exemplo das folhas de teste que é uma folha A3 dobrada ao meio fazendo duas folhas A4, axo melhor que as folhas de teste sejam assim do que ser uma folha A4. Mas as fichas que os professores dão são sempre folhas de formato A4 ou de formato A5. Os testes as professoras metem sempre folhas de formato A4 mas quando são mais as professoras agrafam as folhas e nunca fazem testes com folhas de formato A5. Por isso eu axo que as folhas desta escola são iguais às das outras escolas ou de outras empresas."

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Na minha despedida da Culatra



(Às alminhas piedosas que me telefonaram preocupadas pelo uso da bengala, quero esclarecer que aquilo não é uma bengala, é uma extensão da cana do leme do Etap 26, o veleiro mais simpático em que naveguei nos últimos tempos, a última aquisição do meu amigo Jorge Camões... Saharavah!)


... Portugal fica para depois.

sexta-feira, janeiro 19, 2007

É só inveja!

quinta-feira, janeiro 18, 2007

Claude Lelouch


Um amanhecer alucinante pelas ruas de Paris.

(Numa manhã de Agosto de 1978, o realizador de Cinema Françês Claude Lelouch montou uma camera de filmar giroscópica no para-choques da Frente de um Ferrari 275 GTB e com a colaboração de um amigo e Piloto profissional de F1, conduziu o carro a um ritmo de qualificação pelas artérias de Paris. O Filme foi limitado, por razões técnicas a apenas 10 min de duração. O percurso inicia-se na Porte Dauphine, passa pelo Louvre, e acaba na Basilica de Sacre Coeur. Nenhuma rua foi encerrada nem especialmente preparada. Claude Lelouch fez o filme sem autorização. O Piloto, cujo nome nunca foi revelado, completou o percurso em cerca de 9 min, atingindo velocidades de 250 Km/h nalguns pontos do percurso. O filme mostra também algumas passagens de sinais vermelhos, tangentes a peões e condução em contra-mão em artérias de sentido único. Na sequência da projecção pública do filme, o realizador foi preso, mas nunca revelou a identidade do condutor e o filme passou à clandestinidade até ter sido editado em DVD há uns anos.)
Agradeço o envio deste filme e deste texto ao meu amigo Bruno


Mas o cinema sempre foi feito de ilusão, truques e de algumas mentiras. Quase trinta anos depois, eis a verdadeira história do filme.
(clic)
.

quarta-feira, janeiro 17, 2007

este blog fez anos ontem

... e não me ocorre mais nada
a não ser que talvez aceite este convite

(clic)

terça-feira, janeiro 16, 2007

Este blog


Mas mais importante é pensar que hoje, como disse o poeta, é o primeiro dia do resto das nossas vidas. Um abraço para vocês todos.

segunda-feira, janeiro 15, 2007

grandes portugueses


Sobre a estupidez que é a eleição do maior português de sempre, vale a pena ler isto.

domingo, janeiro 14, 2007

Melhor que Viagra!

Além de todas as razões que já se conheciam para visitar São Tomé, existe agora mais uma. No "Café & Companhia" a Maria João serve um grogue que, dizem, faz trepar às paredes. Esta mulher, além de bonita é espertíssima. A notícia já corre Mundo.

(clic para ampliar)


sábado, janeiro 13, 2007

É preciso que se diga

àqueles que são contra a lei do aborto, que não têm nada a recear.
A lei não tem efeitos retroactivos.

A grua e a girafa

(clic)

eu sei que é mais uma pieguice minha, mas o que é que vocês querem?
Estas coisas comovem-me...

sexta-feira, janeiro 12, 2007

Ngungunhane


"Quando entramos nos alojamentos estavam todos os pretos deitados e o Gungunhana, que ocupava uma extremidade da tarimba, tinha o rosto coberto. Alguém lhe descobriu a cara e o preto despertou, olhando para todos com olhos desconfiados. Pouco depois, como os jornalistas e outras pessoas admitidas a bordo eram cada vez em maior numero e o espaço faltasse, foi ordenado que subisse a pretalhada para a tolda, onde se faria a sua exibição". (Diário de Notícias de 14 de Março de 1896)

quinta-feira, janeiro 11, 2007

David Lynch


Uma conversa com David Lynch sobre internet e vídeo digital.
Na revista WIRED.

quarta-feira, janeiro 10, 2007

O personagem

A primeira vez que o vemos (e afinal a única) é logo após o genérico, logo na primeira cena, está ele em grande plano, de costas para a câmara, com um casaco grosso de gola levantada e o cabelo em desalinho. Passam-se uns largos segundos, talvez um minuto, talvez mais, sem que alguma coisa aconteça. Não há o mais pequeno movimento, nem um som sequer, e só quando se vêem umas pessoas a cruzarem a rua lá ao fundo, se ouve de repente um grito: Corta! que provoca um sobressalto na sala, e umas quantas gargalhadas. Mas o que é isto, foda-se? O que é que anda aquela gente ali a fazer? ...vamos ter que repetir tudo outra vez. Atenção, silêncio... claquette. E entra a correr um tipo pequenino que se põe à frente do actor, virado para a câmara, a gritar umas coisas para o ar, e depois bate com a claquette, sai a correr por onde veio e ouve-se de novo a voz, meio chateada. Acção! E o actor resolve, finalmente, mexer-se. Roda a cabeça e olha para um dos lados da rua, depois para o outro... mas não se decide a fazer mais nada, e acaba tudo como estava, na mesma. Ouve-se então, de novo, a voz de há pouco, mas agora mais irritada ainda: Corta, foda-se! Corta-me esta merda! E entrando em campo, aparece ao fundo da rua o dono daquela voz. De chapéu e charuto na mão, a esbracejar e a gritar daquela maneira, devia ser o realizador. Corta-me esta merda! E vem direito ao actor que continuava quieto e de costas no ecran, mas foi a última coisa que se viu, antes do ecran ficar completamente negro. Felizmente o técnico de som, ou porque era surdo, ou por outra razão qualquer, não desligou o gravador, porque se ouve perfeitamente o realizador, assim que chega à frente do actor...

sábado, janeiro 06, 2007

O filme


Só no fim se percebe que o filme não tem personagem. Quer dizer... ter tem, mas está ausente o tempo todo (o personagem principal desaparece logo na primeira cena, e não volta a ser visto até ao fim) e é em volta dessa ausência que se contrói toda a história.

sexta-feira, janeiro 05, 2007

A sombra do Sameiro

Os pescadores talvez tenham alguma razão quando se queixam dos meios de salvamento disponibilizados no naufrágio do "Luz do Sameiro", que foram escassos, ou não chegaram a tempo, e procuram responsáveis para a tragédia. Mas do que eu ainda não ouvi ninguém falar, é de como é que aquele barco chegou àquela situação, enrolado nas suas próprias redes àquela distância da praia. Como é que aquilo foi possível? E a bordo não havia meios de salvamento? Uma balsa salvavidas, coletes, uma âncora com que pudessem ter fundeado o barco ao largo, evitando que viesse dar à costa? Será que foram cumpridos todos os procedimentos de segurança a bordo? Porque há meios de que um marinheiro dispõe, ou deve dispôr, antes de baixar os braços e entregar o seu destino nas mãos de um salvador, seja ele o divino ou outro qualquer. Tal como já sabemos porque razão o helicóptero da Força Aérea levou mais de duas horas a lá chegar, também gostava de saber o que terá estado na origem de toda aquela tragédia.


Adenda: Leio no Expresso que o barco andaria a pescar demasiado perto da costa, e que por isso terá encalhado. Se assim foi, ou foi incúria ou foi incompetência, que se não são a mesma coisa, dão quase sempre o mesmo resultado.

quinta-feira, janeiro 04, 2007

Tenho uma lágrima no canto do olho...

Mussulo







Quem tiver saudades, é só clicar aqui para ver mais fotos de Angola. Eu não sei quem é o autor, ou os autores, mas aproveito para agradecer e mandar daqui um abraço.


quarta-feira, janeiro 03, 2007

na Australia



com Bruce Chatwin.

«Enquanto os brancos mudam constantemente o Mundo para o adaptar à visão flutuante que têm do futuro, os aborígenes mobilizam toda a sua energia mental para o deixarem tal como está. Em que é que esta concepção é inferior?»

terça-feira, janeiro 02, 2007

sobre a Carolina Salgado

um texto de Domingos Amaral, que foi publicado há uns dias num jornal de economia, e que se calhar pouca gente leu. Como achei interessante, resolvi guarda-lo aqui.

Uma excelente ideia


E se você, quando quisesse comer um bife ao jantar, ainda estivesse dependente da existência de antílopes e javalis aí pelos campos, e da sorte e do engenho dos caçadores para os caçarem? O mais provável é que já se tivesse tornado vegetariano, com uma hortinha ao fundo do quintal, ou na marquise, na pior das hipóteses. Isto só não acontece com a carne porque entretanto se inventaram as vacas e as galinhas, mas é exactamente o que acontece ainda hoje com o peixe. Por isso, no meio de tudo o que se tem lido por aí, apesar de discreta e de ser espanhola, esta é uma excelente ideia.

segunda-feira, janeiro 01, 2007

no Reveillon


... o que eu gosto mais é quando chega o momento das passas.