segunda-feira, setembro 29, 2008
os velejadores do Clube Marítimo de Desportos participaram este fim de semana num torneio que se realiza anualmente na lagoa de Chidenguele, a cerca de trezentos quilómetros a norte da capital. Para grande surpresa de todos, nas classes mais jovens, os velejadores da terra ficaram nos primeiros lugares.
Os segredos do Pacheco
Pacheco Pereira está em Maputo. Hoje, num seminário na Escola Portuguesa, dissertou sobre multiculturalidade e, como de costume, foi brilhante. Amanhã, a convite da Universidade Eduardo Mondlane, falará sobre as relações entre os movimentos de libertação africanos e a oposição portuguesa. A minha dúvida é se poderá dizer tudo o que sabe.
quarta-feira, setembro 24, 2008
Troia
O engenheiro Belmiro é o maior. Há muito tempo que não visito a península de Troia e não sabia que estava a ficar tão bonita!
segunda-feira, setembro 22, 2008
A língua portuguesa
... e o exemplo do rei do Congo
(texto de José Eduardo Agualusa)
(Agradeço a dica ao meu amigo António Teixeira)
(texto de José Eduardo Agualusa)
Participei recentemente num encontro sobre a situação da língua portuguesa no mundo, que decorreu em Bruxelas, nas instalações do Parlamento Europeu. O encontro organizado pelo eurodeputado português José Ribeiro e Castro contou com a presença de dois dos mais entusiastas divulgadores das culturas lusófonas nos países baixos: Eddy Stols, professor catedrático da Universidade de Lovaina, e Harrie Lemmens, o tradutor para neerlandês de José Saramago, Lobo Antunes, Eça de Queirós, Mia Couto, João Ubaldo Ribeiro e tantos outros.
Na sua intervenção Lemmens recordou os esforços do Rei do Congo, Dom Afonso, para promover o ensino do Português nos seus domínios: "No dia 25 de Agosto de 1526, Dom Afonso fez novamente um apelo a el-rei, agora Dom João III, para lhe mandar mais professores (a carta mostra o valor que o rei congolês dava ao ensino e a modéstia com que pede ajuda): "Senhor, temos muita necessidade de três ou quatro bons mestres de gramáticas, para acabarem de confirmar nossa gente, aqueles que já nisso são principados; porque para ensinar a ler e escrever muitos temos, vossos naturais e nossos, que o sabem e fazem, mas para lhes mostrar e declarar as coisas da santa fé e explanar os casos duvidosos que os outros homens geralmente não sabem, o que é muito necessário." Ficou três anos sem receber resposta. Só numa carta de 1529 el-rei Dom João III, além de tentar convencer mais uma vez o colega congolês que devia abrir o seu país ao comércio, pois era o que todos os países modernos faziam (a globalização!), louvou a maneira como se dava aulas às crianças no reino de Dom Afonso, "noite e dia", nas suas palavras. Até a própria rainha se ocupava das raparigas. Na mesma carta, porém, escreveu que não queria mandar mais do que quatro professores, porque no Congo haviapessoas suficientes capazes de fazê-lo. Como vêem, aproveitou a modéstia de Dom Afonso para reduzir as despesas."
À data da independência de Angola, mais de quatrocentos anos depois, ainda os apelos de Dom Afonso não tinham sido completamente atendidos. De então para cá muita coisa mudou. Em trinta anos de independência o governo angolano fez mais pela afirmação da língua portuguesa - quer de forma deliberada quer inadvertidamente - do que todos os anteriores governos coloniais. O triunfo militar sobre a UNITA, e agora o seu esmagamento nas urnas, assinalam também a vitória definitiva da língua portuguesa e do projecto cultural que nela se exprime. É parte, talvez, daquilo que alguns intelectuais na oposição, como o activista cívico Luís Araújo, chamam endocolonialismo. Importa reconhecer, contudo, que muitos outros países, por exemplo nas Américas, se construíram sobre modelos semelhantes.
Para além do futuro incerto das línguas africanas de Angola, este triunfo absoluto implica uma outra ameaça de que quase não se fala. Devido à fragilidade do sistema de ensino básico a maioria das crianças angolanas estão a trocar a língua materna dos seus progenitores por um idioma empobrecido. Dito de outra forma, os pais dos milhões de crianças angolanas que hoje só se comunicam em português serviam-se de um quimbundo, de um umbundo ou de um quicongo mais rico do que aquele português que os seus filhos hoje falam.
Esta erosão de pensamento, pois perder palavras é perder pensamento, da mesma forma que perder línguas é perder mundos, só poderá ser corrigida com um fortíssimo investimento no ensino do idioma português. Espero que os dirigentes angolanos saibam seguir o exemplo do rei congolês, Dom Afonso, e que comecem a procurar desde já professores de língua portuguesa, e formadores de professores, onde quer que eles existam, seja em Portugal ou no Brasil. Espero, por outro lado, que os dirigentes portugueses não sigam o exemplo de Dom João III, e saibam corresponder a tais expectativas.
Na sua intervenção Lemmens recordou os esforços do Rei do Congo, Dom Afonso, para promover o ensino do Português nos seus domínios: "No dia 25 de Agosto de 1526, Dom Afonso fez novamente um apelo a el-rei, agora Dom João III, para lhe mandar mais professores (a carta mostra o valor que o rei congolês dava ao ensino e a modéstia com que pede ajuda): "Senhor, temos muita necessidade de três ou quatro bons mestres de gramáticas, para acabarem de confirmar nossa gente, aqueles que já nisso são principados; porque para ensinar a ler e escrever muitos temos, vossos naturais e nossos, que o sabem e fazem, mas para lhes mostrar e declarar as coisas da santa fé e explanar os casos duvidosos que os outros homens geralmente não sabem, o que é muito necessário." Ficou três anos sem receber resposta. Só numa carta de 1529 el-rei Dom João III, além de tentar convencer mais uma vez o colega congolês que devia abrir o seu país ao comércio, pois era o que todos os países modernos faziam (a globalização!), louvou a maneira como se dava aulas às crianças no reino de Dom Afonso, "noite e dia", nas suas palavras. Até a própria rainha se ocupava das raparigas. Na mesma carta, porém, escreveu que não queria mandar mais do que quatro professores, porque no Congo haviapessoas suficientes capazes de fazê-lo. Como vêem, aproveitou a modéstia de Dom Afonso para reduzir as despesas."
À data da independência de Angola, mais de quatrocentos anos depois, ainda os apelos de Dom Afonso não tinham sido completamente atendidos. De então para cá muita coisa mudou. Em trinta anos de independência o governo angolano fez mais pela afirmação da língua portuguesa - quer de forma deliberada quer inadvertidamente - do que todos os anteriores governos coloniais. O triunfo militar sobre a UNITA, e agora o seu esmagamento nas urnas, assinalam também a vitória definitiva da língua portuguesa e do projecto cultural que nela se exprime. É parte, talvez, daquilo que alguns intelectuais na oposição, como o activista cívico Luís Araújo, chamam endocolonialismo. Importa reconhecer, contudo, que muitos outros países, por exemplo nas Américas, se construíram sobre modelos semelhantes.
Para além do futuro incerto das línguas africanas de Angola, este triunfo absoluto implica uma outra ameaça de que quase não se fala. Devido à fragilidade do sistema de ensino básico a maioria das crianças angolanas estão a trocar a língua materna dos seus progenitores por um idioma empobrecido. Dito de outra forma, os pais dos milhões de crianças angolanas que hoje só se comunicam em português serviam-se de um quimbundo, de um umbundo ou de um quicongo mais rico do que aquele português que os seus filhos hoje falam.
Esta erosão de pensamento, pois perder palavras é perder pensamento, da mesma forma que perder línguas é perder mundos, só poderá ser corrigida com um fortíssimo investimento no ensino do idioma português. Espero que os dirigentes angolanos saibam seguir o exemplo do rei congolês, Dom Afonso, e que comecem a procurar desde já professores de língua portuguesa, e formadores de professores, onde quer que eles existam, seja em Portugal ou no Brasil. Espero, por outro lado, que os dirigentes portugueses não sigam o exemplo de Dom João III, e saibam corresponder a tais expectativas.
(Agradeço a dica ao meu amigo António Teixeira)
terça-feira, setembro 16, 2008
Para ajudar a arrancar esta pastilha elástica dos ouvidos, liguem o som, reclinem-se na cadeira e deliciem-se com isto.
(uma dica dos 5 dias)
segunda-feira, setembro 15, 2008
Art safari
Não sei se terá sido o primeiro por estas bandas, mas foi o primeiro em que participei. Um roteiro de fim de semana com visitas a alguns dos mais interessantes ateliers de pintura e escultura de Maputo e arredores. E, claro, com almoço pelo meio. Na imagem, um grupo de ilustres participantes, já no fim da visita, em casa do enorme Noel Langa que exibe o quadro com o qual presenteou este vosso criado. Ao fundo, Ídasse, um dos artistas também visitado, e aqui mais perto JPT, o cultivador de uma das machambas mais produtivas do antigo Império, e autor da ideia. Parabéns!
Escultura com morte anunciada
SÓCRATES E A LIBERDADE
por António Barreto in "Publico"
EM CONSEQUÊNCIA DA REVOLUÇÃO DE 1974 , criou raízes entre nós a ideia de que qualquer forma de autoridade era fascista. Nem mais, nem menos. Um professor na escola exigia silêncio e cumprimento dos deveres? Fascista! Um engenheiro dava instruções precisas aos trabalhadores no estaleiro? Fascista! Um médico determinava procedimentos específicos no bloco operatório? Fascista! Até os pais que exerciam as suas funções educativas em casa eram tratados de fascistas. Pode parecer caricatura, mas essas tontices tiveram uma vida longa e inspiraram decisões, legislação e comportamentos públicos. Durante anos, sob a designação de diálogo democrático, a hesitação e o adiamento foram sendo cultivados, enquanto a autoridade ia sendo posta em causa. Na escola, muito especialmente, a autoridade do professor foi quasetotalmente destruída.
EM TRAÇO GROSSO, esta moda tinha como princípio a liberdade. Os denunciadores dos 'fascistas' faziam-no por causa da liberdade. Os demolidores da autoridade agiam em nome da liberdade. Sabemos que isso era aparência: muitos condenavam a autoridade dos outros, nunca a sua própria; ou defendiam a sua liberdade, jamais a dos outros. Mas enfim, a liberdade foi o santo e a senha da nova sociedade e das novas culturas. Como é costume com os excessos, toda a gente deixou de prestar atenção aos que, uma vez por outra, apareciam a defender a liberdade ou a denunciar formas abusivas de autoridade. A tal ponto que os candidatos a déspota começaram a sentir que era fácil atentar, aqui e ali, contra a liberdade: a capacidade de reacção da população estava no mais baixo.
POR ISSO SINTO INCÓMODO em vir discutir, em 2008, a questão da liberdade. Mas a verdade é que os últimos tempos têm revelado factos e tendências já mais do que simplesmente preocupantes. As causas desta evolução estão, umas, na vida internacional, outras na Europa, mas a maior parte residem no nosso país. Foram tomadas medidas e decisões que limitam injustificadamente a liberdade dos indivíduos. A expressão de opiniões e de crenças está hoje mais limitada do que há dez anos. A vigilância do Estado sobre os cidadãos é colossal e reforça-se. A acumulação, nas mãos do Estado, de informações sobre as pessoas e a vida privada cresce e organiza-se. O registo e o exame dos telefonemas, da correspondência e da navegação na Internet são legais e ilimitados. Por causa do fisco, do controlo pessoal e das despesas com a saúde, condiciona-se a vida de toda a população e tornam-se obrigatórios padrões de comportamento individual.
O CATÁLOGO É ENORME. De fora, chegam ameaças sem conta e que reduzem efectivamente as liberdades e os direitos dos indivíduos. A Al Qaeda, por exemplo, acaba de condicionar a vida de parte do continente africano, de uma organização europeia, de milhares de desportistas e de centenas de milhares de adeptos. Por causa das regulações do tráfego aéreo, as viagens de avião transformaram-se em rituais de humilhação e desconforto atentatórios da dignidade humana. Da União Europeia chegam, todos os dias, centenas de páginas de novas regulações e directivas que, sob a capa das melhores intenções do mundo, interferem com a vida privada e limitam as liberdades. Também da Europa nos veio esta extraordinária conspiração dos governos com o fim de evitar os referendos nacionais ao novo tratado da União.
MAS NEM É PRECISO IR LÁ FORA. A vida portuguesa oferece exemplos todos os dias. A nova lei de controlo do tráfego telefónico permite escutar e guardar os dados técnicos (origem e destino) de todos os telefonemas durante pelo menos um ano. Os novos modelos de bilhete de identidade e de carta de condução, com acumulação de dados pessoais e registos históricos, são meios intrusivos. A vídeovigilância, sem limites de situações, de espaços e de tempo, é um claro abuso. A repressão e as represálias exercidas sobre funcionários são já publicamente conhecidas e geralmente temidas A politização dos serviços de informação e a sua dependência directa da Presidência do Conselho de Ministros revela asintenções e os apetites do Primeiro-Ministro. A interdição de partidos com menos de 5.000 militantes inscritos e a necessidade de os partidos enviarem ao Estado a lista nominal dos seus membros é um acto de prepotência. A pesada mão do governo agiu na Caixa Geral de Depósitos e no Banco Comercial Português com intuitos evidentes de submeter essas empresas e de, através delas, condicionar os capitalistas, obrigando-os a gestos amistosos. A retirada dos nomes dos santos de centenas de escolas (e quem sabe se também, depois, de instituições, cidades e localidades) é um acto ridículo de fundamentalismo intolerante. As interferências do governo nos serviços de rádio e televisão, públicos ou privados, assim como na 'comunicação social' em geral, sucedem-se. A legislação sobre a segurança alimentar e a actuação da ASAE ultrapassaram todos os limites imagináveis da decência e do respeito pelas pessoas. A lei contra o tabaco está destituída de qualquer equilíbrio e reduz a liberdade.
NÃO SEI SE SÓCRATES É FASCISTA. Não me parece, mas, sinceramente, não sei. De qualquer modo, o importante não está aí. O que ele não suporta é a independência dos outros, das pessoas, das organizações, das empresas ou das instituições. Não tolera ser contrariado, nem admite que se pense de modo diferente daquele que organizou com as suas poderosas agências de intoxicação a que chama de comunicação. No seu ideal de vida, todos seriam submetidos ao Regime Disciplinar da Função Pública, revisto e reforçado pelo seu governo. O Primeiro-Ministro José Sócrates é a mais séria ameaça contra a liberdade, contra a autonomia das iniciativas privadas e contra a independência pessoal que Portugal conheceu nas últimas três décadas.
TEMOS DE RECONHECER: tão inquietante quanto esta tendência insaciável para o despotismo e a concentração de poder é a falta de reacção dos cidadãos. A passividade de tanta gente. Será anestesia? Resignação? Acordo? Só se for medo...
(um obrigado à Tia Maria)
sábado, setembro 13, 2008
o fim da História?
Portugal está sem destino. Deixou de ser um país colonial. Já não é um "bom aluno da "Europa". Pior ainda, apesar de muito esforço e muita propaganda, não se conseguiu "modernizar". O "atraso" continua e até aumentou. Não se vive hoje como se vivia durante Salazar, mas também não se vive numa mediocridade tranquila. Pelo contrário, o mundo muda e a insegurança cresce. O mundo muda e Portugal não se adapta: o desemprego cresce; as pensões diminuem, a educação é um artifício, o serviço de saúde vai pouco a pouco empobrecendo e a fisco oprime toda gente. No meio disto, o país não quer, nem está à espera de nenhuma reviravolta dramática. A "Europa", por que antigamente suspirava, obriga à imobilidade. É uma espécie de paragem definitiva, para além da qual nada existe - é pelo menos, por enquanto, um verdadeiro "fim da história". De resto, trinta e tal anos de regime criaram um cinismo político geral. À volta do PS e do PSD há meia dúzia de fanáticos, que ninguém leva a sério, e uma corte de carreiristas, que ninguém respeita. Tendo governado o país simultânea ou alternadamente, nem o PS nem o PSD inspiram hoje qualquer confiança. Colonizaram o Estado e a administração local por interesse próprio e cometeram (ou permitiram que se cometessem) erros sem desculpa. Desorganizaram a sociedade, ou mesmo impedirem que ela se fosse por sua vontade organizando, e levaram Portugal a uma espécie de paralisia de que não se vê saída. Apesar de um ou outro protesto melancólico e corporativo, o público já não se interessa pelo seu futuro, ou pelo seu presente, colectivo.
Nem Sócrates, nem Ferreira Leite percebem, no fundo, o que se passa. Sócrates persiste em repetir a sua velha ladainha, inteiramente desacreditada, com o entusiasmo de 2006. Ferreira Leite (a "tia Manuela", como agora popularmente lhe chamam) critica a evidência e recomenda os remédios do costume. Cada um à sua maneira, os dois falam uma nova "língua de pau", que os portugueses não ouvem ou que não registam. Talvez por isso, não falam muito e quando falam, excepto pelas querelas de partido e pelo vaguíssimo contraste entre o maior "liberalismo" de Ferreira Leite e o improvisado "neo-keynesianismo" de Sócrates, concordam no essencial. O PS e o PSD são o regime e não podem ou tencionam tocar no regime. A reforma de Portugal, se por absurdo vier, não virá dali.
Nem Sócrates, nem Ferreira Leite percebem, no fundo, o que se passa. Sócrates persiste em repetir a sua velha ladainha, inteiramente desacreditada, com o entusiasmo de 2006. Ferreira Leite (a "tia Manuela", como agora popularmente lhe chamam) critica a evidência e recomenda os remédios do costume. Cada um à sua maneira, os dois falam uma nova "língua de pau", que os portugueses não ouvem ou que não registam. Talvez por isso, não falam muito e quando falam, excepto pelas querelas de partido e pelo vaguíssimo contraste entre o maior "liberalismo" de Ferreira Leite e o improvisado "neo-keynesianismo" de Sócrates, concordam no essencial. O PS e o PSD são o regime e não podem ou tencionam tocar no regime. A reforma de Portugal, se por absurdo vier, não virá dali.
(Vasco Pulido Valente no jornal Público)
sexta-feira, setembro 12, 2008
O problema dos portugueses
"... é que os portugueses têm muito pouca falta de imaginação"
(telespectador anónimo no forum da Sic Notícias)
(telespectador anónimo no forum da Sic Notícias)
quinta-feira, setembro 11, 2008
o Cern da questão
O dinheiro que se gasta e o tempo que se perde
por não se acreditar em Deus.
Entretanto espero bem que eles saibam o que estão a fazer.
por não se acreditar em Deus.
Entretanto espero bem que eles saibam o que estão a fazer.
sábado, setembro 06, 2008
Notícias de Angola III
"Nem a UNITA está preparada para ganhar,
nem o MPLA está preparado para perder".
José Eduardo Agualusa
nem o MPLA está preparado para perder".
José Eduardo Agualusa
sexta-feira, setembro 05, 2008
A nave dos rotos
Leio que está em Lisboa, onde terá atracado de poupa, o famoso navio "Celebrity Constellation". Pelo que me dizem também, o antigo restaurante "Quebra Bilhas" tem sido dos mais procurados. Que se divirtam e parabéns à prima!
A Sagres em Maputo
A Sagres está em Maputo e eu tive a sorte de a ver entrar logo de manhã cedo no porto, numa das melhores varandas da cidade, o ferry-boat da Catembe. Ao meu lado, uma senhora moçambicana, mais velha, recitava baixinho o poema "Oh mar salgado, quanto do teu sal são lágrimas de Portugal..."
(Podem achar piegas mas é verdade)
(Podem achar piegas mas é verdade)