quinta-feira, março 31, 2005

Os blogs

ainda nem definiram o seu sexo e já são estrelas.
O vento lá fora.

Não é ironia!

Os jornalistas estrangeiros em Portugal elegeram pela segunda vez Durão Barroso como personagem do ano. Se calhar conhecem-nos melhor a nós que nós próprios.

quarta-feira, março 30, 2005

Joe Sacco


(cartoonista repórter de guerra)


Joe Sacco esteve três semanas com um batalhão de marines no Irak.
"Je ne dirais pas qu'ils sont en train de gagner"

Ninguém escreve ao Coronel!

Já tive aqui várias queixas pelo tempo que é preciso esperar pela abertura da minha caixa de comentários. São justas e peço desculpa pela minha parte. Sugiro entretanto que, se o serviço público não funciona, se recorra à privatização:(lusofolia@yahoo.com)

Obviamente

A única medida verdadeiramente séria e eficaz contra o excesso de velocidade nas estradas (no pressuposto, altamente questionável, que esse é o principal factor explicativo do número arrepiante de acidentes rodoviários) seria a imposição de um limite técnico de 120 km/h a todos os motores de automóveis. Simples, não?
Luís Nazaré

terça-feira, março 29, 2005

Cada mulher

tem oito minutos para conversar com cada homem. No final, eles comunicam à organização, via Internet, com que mulheres gostariam de se encontrar novamente. As mulheres fazem o mesmo. Se os nomes baterem certo, a organização dá os telefones de contacto para o casal. A partir daí, é com eles.

D. Sebastião não morreu


Isto é, não morreu na batalha. Parece que morreu já velho em consequência de uma grande pedrada, mas de hashish. Hoje, procuram-se contributos para descobrir o precurso de D. Sebastião depois de Alcácer Quibir, neste blog interactivo.

segunda-feira, março 28, 2005

Depois avisas-me?

O Alex anda praí a fotografar gajas à toa, para depois dizer que elas afinal não estão disponíveis. Epá, então quando elas estiverem disponíveis avisas-me, OK?

Nada como um dia de chuva

para se fazerem aqui algumas descobertas.
Uma foi esta, Natalie aliás Augustine, que fez essa entrevista com Deus que se pode ler aí mais abaixo. Outra foi esta, para quem se interessa pela cultura francesa, quase um serviço público. Depois esta franco fona a viver na Holanda e que de idiota não tem nada. E ainda este blog que teve a gentileza de me linkar e vai merecer a minha atenção.

É impressão minha...

ou este blog está a ficar muito folclórico.

domingo, março 27, 2005


Para continuar clic na imagem.

A espécie de indivíduos


que hoje sentem em si próprios a irresistível vocação de nos pastorear. De onde vêm eles? Que tradições representam? Quem os recomenda e apoia fora do pequeno mundo em que circulam? Ninguém sabe. Aconteceu o mesmo com o Compromisso Portugal e o Portugal Positivo. Um certo sucesso, uma certa competência e muita "modernidade" saloia chegaram para convencer personagens dolorosamente modestas da sua importância e lucidez.
Acreditar em nós?

sábado, março 26, 2005

Psicodrama


"Em Belo Horizonte, há um grupo que trabalha com uma modalidade interessante de Psicodrama. Chama-se VIDA EM CENA. Utilizam o playback theatre, que é uma técnica especial: consiste em solicitar aos participantes de uma platéia que narrem histórias pessoais vividas. A seguir, o próprio grupo de atores improvisa um pequeno sketch, uma pequena dramatização, na qual realçam certos temas e sentimentos percebidos na narrativa."
Curioso não é? Leia tudo.

O espírito Pascal


À parte as amendoas, não ligo muito à Páscoa. E se fosse galo ainda gostava menos. Estes animaizinhos orelhudos só ganharam o seu estatuto de símbolo, porque como não se deve comer carne nestes dias, quem não resistir, o melhor é dar só uma rapidinha!

sexta-feira, março 25, 2005

Sobre a morosidade da justiça


Desta lembrou-se o Besugo. Impagável!

Voltei

e quero agradecer as simpáticas visitas, apesar da minha ausência.

Portugal pró fundo

(Será o Mundo como nós o vemos?)
Quase uma semana pelo interior do País e vi de tudo. Vi lixo, vi sucatas à beira da estrada, e vi por todo o lado uma construção miserável e sem plano. A ganância e uma pobreza de séculos fizeram com que hoje só haja eucaliptos onde antes havia carvalhos e pinheiros. Claro que também há paisagens bonitas, mas ao longe, onde os homens ainda não mexeram. Ao perto, os ex-libris são ruínas, abandono. Só lá fui por que me pagam!

domingo, março 20, 2005

Vou estar uns dias por fora, algures no País profundo. Entretanto, se quiserem, aproveitem para descansar um pouco o olhar e a mente na imagem aqui por baixo.

sexta-feira, março 18, 2005

Todos esses

"Todos esses que aí estão atravancando meu caminho,
eles passarão... eu passarinho!"
Tem lá mais.

Viagra addicted

Lá fora...


"ouvia-se um homem a falar longamente ao telemóvel, dando ordens... contra-ordens, daqueles gajos que estão permanentemente a resolver "assuntos"... nhónhó, nhónhó, nhónhó... a versão moderna do alcatruz talvez, não sei se pelo chiar da roda se pelo zurrar do burro."
Gostei!

Animem-se!


Pensem que pelo menos uma vez foram os primeiros.

quinta-feira, março 17, 2005

Um Espectáculo!


Não perquem, acabadinho de chegar!
(atenção ao sonoro)

O senhor dos anais

Atenção que ele vai estar em Lisboa.
Dependendo, fujam ou vão fazendo bicha.

Oh diabo!

O diabo tem chifres porque as mulheres não são de confiança.
(dito do Murcon)

quarta-feira, março 16, 2005

o Código Da Vinci

Paralelo

(este post não é dedicado ao Lelo nem a nenhum cigano em especial)

Hoje, no exacto momento em que acordava, de algum lado me sopraram esta palavra: PARALELO. Assim mesmo, sem mais nada, só a palavra a pairar no ar, e sem explicação. Surgiu precisamente no momento em que me esforçava por fixar e entender o sonho que tinha tido. Infelizmente já não fui a tempo de ver quem nem de onde me sopravam tão intrigante palavra. É que desta vez o sonho tinha a particularidade curiosa de eu ter comigo uma espécie de telecomando que podia fazer avançar ou recuar as cenas conforme queria. Punha-as em câmara lenta, fazia stop, rebobinava. Quando era só paisagem punha para a frente, quando havia acção fazia zoom, via os detalhes, repetia as cenas, ouvia bem os diálogos. Um espectáculo! Acho que Deus, ou lá quem seja, desta vez levantava um bocadinho do véu, ou então vai cedendo aos poucos o controle remoto. São os efeitos das tecnologias modernas. Costumo ler quase tudo o que se escreve, quando me passa pela frente, que fale dos sonhos. Intrigam-me. Mas cada um diz sua coisa, manda o seu bitaite, especula-se muito. Eu cá por mim só posso analisar e tentar perceber os meus, e já não é pouco. Mas quando tiver algo mais definitivo, uma explicação plausível, eu volto aqui e digo-vos. Em primeira mão, prometo.

terça-feira, março 15, 2005

O FCP

hoje levou no esfINTER, do MILÃO.

O mal aos bocadinhos

Não deixem de ler.

Engolia tu!


Esta é a minha terra e vale a pena ler isto. Mas antes deixem-me dar nome aos bois. O tal "tuga que basou" é o arquitecto Troufa Real, que é um homem de talento mas que por cá andou debaixo dos holofotes por causa da Moderna e por ser amigo do João Soares. O projecto é uma capital tipo Brasília, a construir de raiz no coração de Angola, numa zona hoje quase desabitada. Um disparate, uma perfeita loucura. Mas já houve tantas naquela terra, e sempre por causa dos dólares, que esta se calhar é só mais uma. Mas grande!
Ah, já me esquecia, vai chamar-se Angolia. Fodasse!!!

Ora cá está

uma questão importante sobre a qual vale a pena falar,
e sobretudo encontrar solução. Ou então ir desenterrar as armas.
Quando é que se torna eficaz o impedimento que incide sobre alguns indivíduos de criarem novas empresas, considerando que são reincidentes em falências e em empresas fantasma?

Terra virgem


A terra é virgem porque as minhocas são moles, diz este.
Mas as torres e as chaminés das fábricas são os caralhos
do progresso a foderem completamente o ar e a paisagem.
digo eu.

segunda-feira, março 14, 2005

Une histoire

domingo, março 13, 2005

Shakespeare


"Sonhos de uma noite de verão"

na Sociedade Guilherme Cossoul, em Santos.
(estreia quarta feira)

A nave dos loucos


ou navio encalhado na praia. Também já ouvi chamar-lhe
Jangada de pedra, ou jardim à beira mar plantado...
mas estes eram os loucos.

sábado, março 12, 2005

A hipoteca dos Jerónimos


A quando da preparação da Expo 98, um famosíssimo músico internacional (não me perguntem o nome) que várias vezes visitou Mafra e entretanto se apaixonou pelos sinos portugueses e pelo seu fabrico, conseguiu convencer um alto dirigente político da altura (também não me perguntem o nome) a mandar construir 24 sinos em bronze, enormes, cada um deles a ser afinado por ele próprio, o músico, para um espectáculo único no Mundo, o encerramento da Expo. Uma espécie de xilofone gigante, seria "O Concerto do Século", dizia-se, Portugal World Wide, o costume. E sabem por quanto ficava a brincadeira? Cinco milhões de contos(!) - ao preço antigo. Parecia muito, sussurrava-se. Pois parecia. Mas para isso arranjou-se o concurso de um banco japonês que financiaria o negócio, e o estado avalizava. E sabem como? Adivinharam. Nem mais nem menos hipotecando os Jerónimos, foi essa a condição que os japoneses impuseram. Na altura pareceu um pouco irrazoável, mas era só um proforma notarial, depois se resolveria. Só que não se resolveu. Os sinos não ficaram prontos a tempo e teve que se arranjar outra música para aquele fogaréu do final. Lembram-se? O fabricante entretanto não os acaba enquanto não vir o dinheiro, o músico pirou-se com uma dúzia de sinos não se sabe nem como nem para onde, e nisto os japonesinhos, eu tenho-os visto aos magotes a rondarem o Mosteiro e a perguntarem quando tá plonto? Quando tá plonto? Parece que se vai tornar num condomínio de luxo para velhinhos reformados, onde só se come sushi, e aos domingos deixam entrar os indígenas por um preço especial. Não me parece mal, só é chato eu não gostar de sushi.

A timidez e experiência do pente

Eu, que aqui há uns anos era um pouco tímido até – estupidez minha, claro – com o tempo fui melhorando, fui-me soltando. Hoje, não sendo outro, quase pareço. Com a idade vão-se aprendendo outras coisas, vai-se crescendo. A gente que é tímida porque tem medo de se sair mal, depois de uns anitos vamos tendo desculpa, ou justificação, para um falhanço aqui ou ali. Para uma ou outra nega, sejamos frontais. É próprio da idade, voltamos a ouvir. Só é pena que a experiência seja um pente que nos dão quando já estamos carecas!

Não há explicação

Ou haverá? Acabo de ver na RTP, logo após a posse do novo governo, que durante os cumprimentos protocolares, no exacto momento em que Paulo Portas se dirige a Freitas do Amaral, o realizador da emissão resolve passar a imagem para o exterior do Palácio onde não se passava nada. Sigo o relato da TSF (já vos disse que a minha televisão não tem som?) mas gostava de ter visto a cara de ambos, é para isso que lá põem as câmaras. Será que o burocrata da regie não tem ali ao pé dele um jornalista, alguém que saiba o que se passa? Putaquepariu!

A gente ri-se


Nos anos 70 alguém perguntava com alguma graça, se o socialismo não seria solúvel em álcool. Claro que era, e foi. Não exactamente em álcool, mas naquilo com que se compra o álcool, o whisky e essas merdas todas que a gente gosta. Dólares. Os dólares solvem, dissolvem e absolvem tudo. Até a espinha da gente, e a gente à mistura. A moral e a ética já não são o que eram, hoje são cada vez mais conceitos de geometria variável. Não tenho nada contra o dinheirinho que o pessoal do Gato Fedorento está a sacar ao Montepio Geral, eles merecem. Mas é um belíssimo exemplo de como os gajos da narta estão atentos e integram e rentabilizam imediatamente quem consegue pôr a cabeça de fora. Até são espertos, os sacanas. Se as cortassem, as cabeças, era para aí uma sangueira que já não se usa. Assim ganham todos e a gente ri-se.

sexta-feira, março 11, 2005

E eu

que queria deixar-me de vícios!
Com estas visitas compulsivas,
não está fácil...

quinta-feira, março 10, 2005

O sino da minha aldeia


de que falava o Pessoa, é ali, naquela igreja.

Passaram por mim apressadas

mas ainda fui a tempo de ouvir:
- Se há coisa que eu detesto, é quando vens para o meu lado. Deixo de ser eu. Não percebes?
- Já não te faço falta, já não gostas de mim?
- Gosto, e claro que me fazes falta, mas nunca colada a mim. Anulas-me.
- Gostas de me ver com outros, é isso?
- Que queres? Eu sou assim. Fazendo-lhes mal a eles fazes-me bem a mim.
Era a vaidade para a inveja.

Se há coisa que detesto

é a inveja. Sobretudo se sou eu o invejoso, porque se for o invejado, não é mau. Quer dizer, até pode ser bom. Inflaciona a alma e a autoestima, mas já não é inveja, é vaidade. Só há um problema em sermos invejados, é a cobiça dos outros poder pôr em perigo o nosso pecúlio. A vaidade é um pecado menor e não é dela que eu quero falar. Nem da ganância nem da cobiça. Eu queria era falar da inveja, e uma vez um padre confessou-me que os pecados não devem ser misturados. Eu tenho que os ouvir um por um, dizia ele, tim tim por tim tim. Tudinho. E porquê? Perguntarão vocês. E porquê o padre? Pergunto eu. Vamos por partes. Eu até acho que a gula, por exemplo, vai muito bem com a luxúria. Uma boa comezaina e uma boa gaja ligam lindamente, é tudo para comer, e comer tudo. Algumas há, que não sendo muito boas, com um grãozinho na asa ganham outra desenvoltura, outro elan, uma outra graça podem crer! Quanto a isso havia muito a dizer, mas fica para outra vez. Quanto à presença do padre... Talvez por ser um especialista em pecados, não sei, se calhar Deus quis atalhar caminho, mostrar serviço, adiantou-se e resolveu meter aqui um. Não é esse o Seu papel? Mas sobre a inveja, há ainda uma outra razão para que os padres não sejam para aqui chamados. Ninguém tem inveja deles, e muito menos dos seus pecados. Os pecados, para serem fruídos na sua plenitude, não devem ter contraditório. Empata, tira a pica, para isso já basta o Juízo Final, para quem acredita, claro. Mas aqui pergunto eu. Quem nunca teve juízo, terá juízo no final? Acham que a gente enfrenta o Criador e ele de braços abertos diz para nós: Aí! Benjamim, tu é que a levaste direita meu sacana, no final tu é que tiveste juízo, venham daí esses ossos?

domingo, março 06, 2005

Om


Após um estrondoso sucesso... este blog faz aqui uma pausa. Depois de ter batido com a cabeça no tecto, ou no fundo, já não sei, fiquei zonzo e a precisar de descansar e meditar. É possível que vá respirar outro ar, ou reapareça noutro comprimento de onda. Verá-se...

sexta-feira, março 04, 2005

Visita guiada


A não perder, o roteiro dos restaurantes "étnicos" de Barcelona.

Um clássico!


Esta senhora casou com um macho latino e
agora anda assim. Mas apesar disso, não perdeu
o sorriso. Mistérios...!

quinta-feira, março 03, 2005

Crise, qual crise !?


A crise é uma falácia. A Mercedes Portugal vai de vento em popa, os bancos privados averbam crescimentos e lucros nunca vistos, a construção e a venda de casas de luxo nunca esteve tão bem. Crise, é o nome que se dá agora à defunta luta de classes, fazendo assim parecer que as dificuldades tocam a todos. Uma aldrabice!

quarta-feira, março 02, 2005

Agora percebi

como é que este homem conseguiu tantos votos. Nem sei mesmo se não era de aproveitar e esquecer a merda das presidenciais... Olé!
Link.