quinta-feira, novembro 22, 2007

No Centro Cultural Franco-Moçambicano de Maputo, patrocinado pela Associação Moçambicana de Cineastas, decorre um "atelier" sobre cinema de animação a que eu tenho tido o privilégio de assistir e fotografar.





Aqui comigo, durante um coffeebrake, a monitora do curso, Vivian Altman rodeada por um grupo de ilustríssimos cineastas moçambicanos.
(a página de Vivian)

quarta-feira, novembro 14, 2007

Prémio solte o Mugabe que há em si!

domingo, novembro 11, 2007

Parabéns a você....

Este menino faz parte do restrictíssimo grupo dos dois jovens mais bonitos do Mundo. Hoje já está um pouco mais crescidinho que na foto, e faz anos. Aproveito portanto para lhe mandar daqui o maior abraço do Mundo.

sábado, novembro 10, 2007

O cientista empírico



Eu não sei se existe o estatuto de cientista empírico, tal como existe o de cientista científico propriamente dito, mas é muito provável que sim. Tal como existiram em tempos os alquimistas, que estudavam os materiais de uma forma empírica, a ferro e fogo, enquanto se esperava por um tempo que havia de chegar, em que os seus sucessores ganharam uma nova credibilidade inventando e criando microscópios, raios x, raios lazer, computadores e toda a parafernália que os ajuda hoje nas suas pesquisas e que serve para atestar a justeza das suas teses e a veracidade das novas descobertas. Mas tudo isto só acontece no domínio da Matéria, com a Física e com as outras ciências mais ou menos exactas. Porque tudo aquilo que actualmente ainda não pode ser fisicamente estudado, porque não pode ser tocado nem visto, fica para o domínio da intuição, da reflexão, da dedução, ou da especulação. E é aqui que, qual alquimista do pensamento, aparece o cientista empírico, que à falta de meios técnicos faz as suas deduções e as suas descobertas servindo-se apenas da sua intuição.

O sono, por exemplo, ou o fenómeno dos sonhos, não podem ser observados ao microscópio nem estudados na ponta do bisturi. Nesta matéria, tudo o que se sabe, ou se pensa que sabe, é fruto apenas da reflexão e da dedução. É verdade que os cientistas, os propriamente ditos, já foram muito longe no estudo do sono, fazem-se ressonâncias magnéticas, estudam-se as suas diversas fases, os movimentos oculares, a variações dos ritmos cardíaco e respiratório, etc. Mas ainda se está muito longe, suponho, de se puder transpor para um ecrã e perceber as imagens que nos surgem nos sonhos, umas vezes confusas, outras vezes espantosamente claras, e outras ainda completamente alucinantes, e saber qual a sua origem. Serão esses “filmes”criados no próprio cérebro? Ou virão de algum lado, funcionando o cérebro apenas como receptor?

(continua)

quinta-feira, novembro 08, 2007

Eu 'ahmo' Moçambique

Aloni Pilianga é um moçambicano da Zambézia que foi militar durante vários anos, e chegou ao fim da guerra com o posto de tenente. Entretanto conheceu o país todo e foi num campo de refugiados no Malawi que se formou em acções humanitárias, ao serviço da Cruz Vermelha. Quando passou à reserva não quis passar também a fazer parte do número de desempregados que ficam o dia todo sentados à espera de um emprego, ou de uma qualquer ajuda do Estado.

Reformado como Tenente, a grande experiência que Pilianga trazia das FA era a de instrutor. Não tanto instrutor de guerra, mas mais instrutor de homens. E quando se viu sem farda, já na vida civil, achou que podia, e devia, continuar a ser instrutor. E quem é que mais precisa de instrução neste país? Perguntou. “São as nossas crianças, o futuro de Moçambique”, como não se cansa de dizer com entusiasmo. E resolveu meter mãos à obra. Andou quilómetros (só há pouco tempo conseguiu arranjar uma pequena motorizada) bateu a muitas portas, falou com muita gente, pediu, pediu, pediu sobretudo apoios e ajudas para o seu sonho de criar “escolinhas” em todos municípios onde elas não existem. “Para que as nossas crianças não cresçam abandonadas, nem passem os dias sozinhas, sem escola, sem o apoio do pai ou da mãe que foram trabalhar”. Nunca desanimou. Na tropa, segundo diz, aprendeu duas coisas muito importantes, “a coragem e a paciência”, e depois de muito trabalho, de muito esforço, conseguiu criar sozinho uma ONG. Chamou-lhe AHMO - Associação Humanitária Moçambicana. Hoje a sua “área de acção” estende-se da Namaacha à Catembe, por onde se desdobra em permanentes correrias para manter de pé os projectos já iniciados.

Na Namaacha, fruto da colaboração com uma ONG estrangeira, de maior dimensão, conseguiu apoio para a construção de raiz de duas escolinhas rurais. Infelizmente, noutros locais, onde o apoio se resume ao da população local, ou quando a autoridade municipal cede um pequeno espaço para acolher as crianças, as únicas ajudas que tem muitas vezes são as que saem do seu próprio bolso. Por essa razão, durante a nossa conversa, ao próprio autor deste texto foi sugerido: “Senhor jornalista, o senhor já sabe, da próxima vez que cá vier se puder trazer um saco de açúcar e uns pacotes de leite para as crianças, são muito bem vindos!” Porque de facto, a maior dificuldade que Aloni Pilianga enfrenta, além da mobilização das educadoras, é a falta de alimentação para dar às crianças. "Nos meios rurais as populações são muito pobres, as mamãs passam os dias fora nas machambas e nós só conseguimos segurar as crianças na escolinha se tivermos algo para lhes dar de comer. Uma pequena porção me farinha, um bocadinho de leite e açúcar já era uma grande ajuda. Para a próxima vez não se esqueça, senhor jornalista!”

Estes meninos, que já apareceram ali mais abaixo noutro post, depois de comerem umas bolachinhas que eu levei, parece que ganharam novas cores.

Tunga!

Acabo de ouvir que num tribunal aqui do país, onde o escrivão não estava a fazer as coisas em conformidade com a vontade do juiz, este não esteve com meias medidas, levantou-se a meio da sessão e tunga! Encheu o homem de porrada.

segunda-feira, novembro 05, 2007

Os sul-africanos de etnia branca

Segundo percebi, esta tribo preocupa-se bastante com o facto de ser minoritária no seu próprio país, o que deve acarretar algum desconforto, digamos assim. Talvez por isso, tudo o que incentive o acasalamento e a procriação seja importante.

sexta-feira, novembro 02, 2007

Uma óptima ideia para acabar com a abstenção

é marcar as eleições sempre para o dia 1 de Novembro, dia de finados, que é quando é grande a afluência às urnas.
A ideia não é minha, é do JPH. Parabéns Pá!