quarta-feira, abril 26, 2006
terça-feira, abril 25, 2006
Mais importante que o cravo
que Cavaco não pôs na lapela, e das tontices do Alberto João na Madeira, foi o 25 de Abril ser finalmente comemorado em Marco de Canavêzes.
Sempre!
Todos os anos por esta altura se enaltece a Revolução de Abril, e eu acho bem. Não estou é inteiramente de acordo quando se diz que não houve derramamento de sangue. É que me lembro sempre de Timor, ou de Angola, onde a sangueira começou logo imediatamente e durou trinta anos.
domingo, abril 23, 2006
Angústias para toda a vida
Ao ler este post sobre Luís de Sttau Monteiro, lembrei-me que li, ainda adolescente, a "Angústia para o Jantar", e das angústias que acabam por se carregar toda a vida.
Turismo rural à brasileira
Nas antigas fazendas de café, para turista ver e pagar a manutenção dos casarões, encenam-se hoje cenas do tempo da escravatura, em que os netos, ou bisnetos, dos patrões e dos escravos representam os papéis dos respectivos antepassados. É o Teatro da Escravidão, polémico, no mínimo.
sábado, abril 22, 2006
Os novos aprendizes
As novas relações de trabalho, quanto ao primeiro emprego, não são tão novas assim. Os novos aprendizes, tal como há muitos anos atrás, voltaram a trabalhar de borla, ou quase. A única diferença é que enquanto nas antigas oficinas os jovens iam aprender pela primeira vez uma profissão, e trabalhavam o tempo que fosse preciso a troco dessa aprendizagem, agora admitem-se os jovens já formados e chamam-lhes estagiários, e acabam a fazer o trabalho quase todo enquanto não começam a espernear, ou a emigrar.
sexta-feira, abril 21, 2006
quinta-feira, abril 20, 2006
O parvalhão do futuro
não vem a caminho, já cá está. É o tal homem novo de que se falava há uns anos, e que, entre outras coisas, deixou que se transformasse aquilo que foi o Pavilhão do Futuro num Casino. Isto, que parece uma ironia, não é, nem é a realidade que se engana. É o futuro já hoje, são os amanhãs que iriam cantar e que afinal se riem de nós, os parvalhões de sempre.
terça-feira, abril 18, 2006
Democradura
Os países ocidentais, no seu paternalismo pós-colonial, ao quererem impingir a democracia em lugares sem tradição democrática estão a ir exactamente em sentido contrário.
Os grandes banqueiros e homens de grandes negócios que acompanharam o engenheiro Sócrates a Angola, além de tratarem dos seus negócios, levavam com certeza uma mensagem importante aos seus interlocutores angolanos. Que se façam eleições rapidamente. De uma assentada, calavam-se todas as críticas e legitimavam-se todas as negociatas. Ou alguém tem dúvidas de quem ganharia, ou ganhará as eleições?
segunda-feira, abril 17, 2006
Pérolas da jumentude
"Não preserve apenas o meio ambiente, mas sim todo ele."
"Vamos deixar de sermos egoístas e pensarmos um pouco mais em nós."
"Por isso eu luto para atingir os meus obstáculos."
"Vamos deixar de sermos egoístas e pensarmos um pouco mais em nós."
"Por isso eu luto para atingir os meus obstáculos."
"Quando eu ainda não era sábio
no que diz respeito às mulheres..."
Esta frase, que ouvi no rádio na boca do grand-expert Júlio Machado Vaz, confesso que primeiro me provocou uma certa inveja... Mas pensando melhor, e talvez para justificar a minha ignorância, dou por mim a achar mais fascinante o mistério que a sabedoria.
Esta frase, que ouvi no rádio na boca do grand-expert Júlio Machado Vaz, confesso que primeiro me provocou uma certa inveja... Mas pensando melhor, e talvez para justificar a minha ignorância, dou por mim a achar mais fascinante o mistério que a sabedoria.
A tolerância
É um disparate falar-se em tolerância quando a única que se pratica mesmo é a tolerância de ponto.
domingo, abril 16, 2006
Os Óscares
para os melhores sites da net já existem, são os Webby Awards e merecem a visita. Uma dica de António Granado.
O avô do Robim
"Por mais que seja
semeado de sombras o caminho
que desejáramos apenas luminoso,
por mais que cada etapa nova tenha
por alto preço o sangue dos melhores,
valeu a pena."
O engenheiro Marcelino era um homem simpático...
semeado de sombras o caminho
que desejáramos apenas luminoso,
por mais que cada etapa nova tenha
por alto preço o sangue dos melhores,
valeu a pena."
O engenheiro Marcelino era um homem simpático...
Como é domingo de Páscoa
hoje papavam-se bem eram umas barrigas de freira!
Ou, para quem gosta, uns papos de anjo...
Ou, para quem gosta, uns papos de anjo...
Angola é mossa!
«Angola é uma inevitabilidade estratégica para Portugal. Tal como o Brasil. Mas não deixou, subitamente, de ser aquilo que sempre foi. E de que todos deixaram convenientemente de falar. Ainda há pouco, e à boca fechada, empresários nacionais confessavam que era impossível internacionalizar para Angola sem corrupção. Deixou de ser assim?»
Será Sérgio Figueiredo um perigoso ex-esquerdista, como Pacheco Pereira ou José Manuel Fernandes do Público? Melhor seria dizer que no fundo, no fundo somos todos uns ex-miúdos.
Será Sérgio Figueiredo um perigoso ex-esquerdista, como Pacheco Pereira ou José Manuel Fernandes do Público? Melhor seria dizer que no fundo, no fundo somos todos uns ex-miúdos.
sexta-feira, abril 14, 2006
quinta-feira, abril 13, 2006
As Descruzadas
Em "A Força da Razão", a jornalista Oriana Fallaci diz que "a religião islâmica se define por uma lógica de submissão e conquista, e que a Europa, vítima dessa lógica, será a prazo um continente islamizado, com as italianas usando véu e os homens apedrejando as suas mulheres adúlteras. E o pior é que o velho continente não responde ao ataque."
sexta-feira, abril 07, 2006
O que eu perdi!
Na penúltima página do DN de hoje vem publicada uma foto que fiz ontem ao Paul Auster e à menina na Av.da Liberdade. Está certo. Mas com o que não me conformo mesmo, é que logo ao lado está a Scarlette Yohanssen... E ainda por cima me dizem que ela anda metida nisso do sexo tântrico, a mim, que para fazer uns passes levo no mínimo umas três horas!
Putas e paneleiros
Andam aí umas blogostéricas amofinadas porque acham que chamar paneleiro a alguém não se faz, que está mal, que é homofóbico e mais não sei quantos. Na volta, vai-se a ver e até têm razão. Eu, por exemplo, quando me chateiam também já não chamo filho da puta a ninguém, para não ofender as putas, claro!
quarta-feira, abril 05, 2006
Paul Auster
Encontrar Paul Auster na avenida da Liberdade e trocar com ele umas palavras, é uma grande surpresa e uma grande alegria.
"I like your books, Mr. Auster, thank you!"
terça-feira, abril 04, 2006
À experiência
Ela disse-me hoje, ao fim deste tempo todo, que eu ainda estava à experiência... E de facto, pensando bem, não é assim que estamos todos, sempre à experiência? Cada vez mais, no trabalho e na vida, os contratos são a prazo. Por isso, o melhor mesmo será não deitar fora a carteira de free-lancer.
Os Mucubais
Leio, a propósito de Mucubais, e de uma visita histórica, várias histórias curiosas que me escaparam, a mim que lá estive, que lá estava, e fazia parte da figuração. Mas houve outras histórias, talvez mais prosaicas, que não me escaparam. Num dos jeeps da comitiva presidencial, e a caminho de não sei onde, viajava uma equipa de jornalistas que tinha saído de madrugada, sem matabicho nem nada, e na esperança de atalhar caminho... perderam-se. Às voltas no deserto, sem água e sem comida, e sobretudo sem experiência, procuravam desesperadamente um caminho que conduzisse a algum lado. Quando ao longe apareceu, no seu passo rápido, um Mucubal solitário, pensou-se na salvação. E quando o jeep parou junto do homem, surpreendentemente, o primeiro a falar foi o "Slowmotion", um técnico de som que tinha ganho a alcunha porque falava tão rápido quanto pensava. "Camarada", disse ele dirigindo-se ao Mucubal, que nem português falava. "O camarada não sabe, por acaso, se haverá por aqui algum bar aberto?"
A riqueza de Angola
cresceu 13% no último ano, estamos todos muito contentes.
Viva o nosso querido Presidente!
É só esperar uns anitos...
Dizia há dias um estudioso da demografia que, a continuar assim, com o aumento incontrolável da emigração, e o decréscimo da taxa de natalidade entre os franceses "de souche", o último irá desaparecer por volta do ano 2100. Entre nós, que somos um quinto dos franceses, que nunca gostámos de nós próprios e que passamos a vida a dizer mal de tudo e de todos, é possível que isso venha a acontecer mais cedo. Há que ter esperança, portanto. É só esperar uns anitos, e Portugal vê-se livre do seu maior problema, os portugueses.