quarta-feira, maio 31, 2006

Olha ele!


Jon Stewart sobre jornalismo e bloggers, e vice-versa.

Uma dica de Ciberjornalismo.

Esta noite


no canal 2, fala-se de jornalismo multimédia. Sobre o tema, vale a pena estar atento a este blog: Instante Fatal.

E se...


depois dos professores, forem também os médicos a serem avaliados pelos pacientes? Dos políticos não vale pena falar porque são avaliados constantemente e não adianta nada.

terça-feira, maio 30, 2006

Prado Coelho diz


que não vê blogs, e eu acho muito bem. A gente a ele também só o vê quando nos impingem.

segunda-feira, maio 29, 2006

Alguém um dia


Alguém um dia virá a saber para quem trabalhava afinal o Carlitos?
Talvez nesse dia se saiba também a quem pertencia o "Prestige". Lembram-se?

Será?


«É humilhante para os portugueses a percepção que o exterior tem de Portugal, que é a de uma contínua degradação e declínio ao longo dos últimos anos».
Jack Welch

Simpsons e filosofia

Num país de analfabetos

querer que sejam os pais dos alunos a analisar o desempenho dos professores é um disparate tão grande como perguntar aos portugueses qual a melhor energia para o país. Como isto está, muitos haviam de responder que é a "energia positiva".

domingo, maio 28, 2006

A fuga


«Eu bem queria poupar-me ao suicídio; mas desde há algum tempo que pressenti a necessidade desta evasiva...» Camilo Castelo Branco
Para este blogger que me lincou, vai daqui o meu abraço.

O Verão está aí


e eu aqui, em pulgas... que o saco já está pronto há muito, com os calções, as barbatanas e os óculos e tudo.

quinta-feira, maio 25, 2006

Luandino


Luandino Vieira recusou receber um prémio, e de entre nós, os do Maculusso, quem o conheceu percebe. É uma perda de tempo procurar algum propósito num comportamento exemplar.

Uma boa notícia

quarta-feira, maio 24, 2006

Compromissos

"Os únicos compromissos dos entretainers da Tv são os compromissos publicitários." Daniel Oliveira no seu novo blog, O Arrastão.

Mérito?


Na luta pelas audiências, o mérito de Emídio Rangel na vitória da SIC sobre a RTP, deve-se sobretudo à falta de comparência desta, que sempre foi feita por gente acomodada. Os melhores trabalhadores, os mais entusiastas, transferiram-se para a nova estação privada, e os que lá ficaram, muitos deles eram daqueles que de manhã penduravam o casaco no cabide e iam tratar da sua vidinha, como disse Sousa Tavares, que conhecia bem a casa. Muitos até trabalhavam para produtoras privadas que depois vendiam os programas à RTP. O único mérito que lhe reconheço é o de ter dado o pontapé de saída para que a televisão em Portugal seja hoje aquilo que é. Uma merda! Com honrosas excepções, claro.

terça-feira, maio 23, 2006

Poeta e "dizeur"


Aurelino Costa, em Trás-os-Montes.

Carrilho tinha razão


... quanto àquela câmara que o apanhou e que ele não viu. Eu também só meto o dedo no nariz quando sei que não está ninguém a ver.

segunda-feira, maio 22, 2006

Ainda os "Dias da Criação"

Bento da Cruz e Alberto Miranda, um dos mentores do encontro.














Dinis Cortes, transmontano de Beja, médico, músico e um excelentíssimo fotógrafo.

























Galegos e portugueses, o fascínio de encontrar uma língua irmã.















Instalação de Pedro Colaço

sábado, maio 20, 2006

Cow Parade


Enquanto não chegam as vacas gordas, vamos ter que nos resignar com estas.

Boticas 2004


sexta-feira, maio 19, 2006

Boa ideia!


e talvez vá.

A emenda, o soneto e a falta de pontaria

Anda tudo aos tiros e, claro, alguns, em vez de acertarem nas cabeças acertam nos pés. Não será este o caso do doutor Carrilho e de tantos outros? Eu mesmo ando aqui com uma dor no pé que me faz pensar se este soneto terá emenda.

O berço da Nação



Nada melhor que uma paragem e um almoço em Guimarães para se tentar uma reconciliação.



... com a Nação, claro!

em Trás-os-Montes



o sorriso da dona Maria.
(não confundir com a tia Maria, visita habitual deste blog)

É importante que se saiba


que o cartaz do filme "The Road to Guantanamo" foi censurado nos Estados Unidos. (O filme relata a história de quatro ingleses de origem paquistanesa,
presos por engano em Guantanamo)

quarta-feira, maio 17, 2006

Os criadores e a criação

Fotografias e instalação de José Moura.









O romancista e contador de histórias Bento da Cruz, e o bardo Aurelino Costa, uma força da natureza.

terça-feira, maio 16, 2006

"Os dias da Criação"






Em Trás-os-Montes, pintores, cineastas, fotógrafos, escultores, poetas, músicos e artesãos, criadores galegos e portugueses encontraram-se, conversaram e mostraram os seus trabalhos. Depois de dois dias de hostilidades, a foto de família, em Vilar.

(Aguardam-se os relatos e mais imagens nos próximos capítulos)

quinta-feira, maio 11, 2006

A Cannabis vai ser legal


quando houver forma de cobrarem impostos sobre ela.

segunda-feira, maio 08, 2006

O 4 de Fevereiro

"A rebelião de um Sacerdote"

"Na origem da rebelião de 1961, como seu inspirador, esteve o cónego Manuel Joaquim Mendes das Neves, mestiço, natural da vila do Golungo-Alto e missionário da arquidiocese de Luanda. Umas três centenas de homens escutaram a sua voz e hastearam o pendão da revolta. Nenhum tinha ligações ao MPLA.
Já demonstrei em livro e em vários outros textos que o o MPLA jamais existiu antes de 1960. Quando detonaram os motins de 4 e 10 de Fevereiro de 1961 em Luanda, esse agrupamento político (superiormente dirigido por Viriato da Cruz) achava-se confinado na Guiné-Conacri ainda em fase embrionária, sem implantação em Angola. Nesta ex-colónia portuguesa quem de facto reinava era a UPA (União das Populações de Angola), apoiada por grupúsculos clandestinos que cedo desapareceram engolidos pela vaga de prisões em 1959.
Na origem da rebelião de 1961, como seu inspirador, esteve o cónego Manuel Joaquim Mendes das Neves, mestiço, natural da vila do Golungo-Alto e missionário secular da arquidiocese de Luanda. Ele dizia na roda dos seus íntimos aliados ter chegado a hora de provocar um violento abanão no sistema colonial português tantas eram as injustiças contra os africanos. Perto de três centenas de homens escutaram a sua voz e hastearam o pendão da revolta. Nenhum tinha ligações ao MPLA. Oriundos a maior parte de Icolo e Bengo, muitos haviam sido recrutados por Neves Adão Bendinha (empregado de escritório), que passava por ser então um dos maiores activistas políticos da UPA.
Depois de aturadas pesquisas em arquivos e de entrevistas realizadas com os sobreviventes, consegui reconstituir com relativa minúcia o plano dos amotinados. A figura central desse processo foi inegavelmente Bendinha, que fazia a conexão ao cónego e dele recebia instruções. Sempre auxiliado por Domingos Manuel Mateus (pintor da construção civil) e por Paiva Domingos da Silva (carpinteiro), ele formou os grupos de ataque, nomeou um chefe para cada unidade e designou os locais estratégicos da cidade a serem acometidos. Na última semana de Janeiro, organizou a concentração dos insurrectos nas pedreiras do Cacuaco (arredores da capital), onde, sob a orientação de Bento António (pedreiro e cabo do Exército português), se ministraram rudimentos de treino militar e se ritualizaram sessões de feitiçaria por forma a imunizá-los "contra as balas dos brancos".
Enquanto decorriam estes preparativos, Luanda foi de súbito invadida por dezenas de jornalistas estrangeiros por causa da captura do Santa Maria. Corria o boato de que Henrique Galvão conduzia o navio para as costas de Angola. Este acontecimento caiu como uma bomba. Os ataques em Luanda estavam previstos acontecer somente a 13 de Março, de modo a coincidirem com o levantamento no Norte e com o debate de Angola nas Nações Unidas. Que fazer, neste caso? Não esperar mais (pensaram os insurgentes), a presença dos jornalistas era crucial, os seus relatos in loco por certo iriam provocar o maior estrondo internacional. Apenas faltava obter a aprovação do cónego. Salvador Sebastião (estafeta da Junta de Povoamento) foi o escolhido para essa missão. Na manhã de sexta-feira, 3, deslocou-se à Igreja dos Remédios e explicou ao sacerdote a mudança de planos por motivo da nova situação; comunicou que os chefes tinham deliberado passar à acção na madrugada do dia seguinte. O diálogo foi longo, com muitas reticências por parte do reverendo. Este, por fim resignado, abençoou o ataque, mas reputou-o de prematuro. Ele entendia que as coisas careciam de mais tempo e melhor preparação.
O grupo responsável por atacar o Aeroporto Craveiro Lopes e incendiar os aviões estacionados na pista e nos hangares era encabeçado por Bendinha, que tinha como lugar-tenente o carpinteiro Raul Agostinho Cristóvão (ou Raul Deão). Esta investida, no entanto, falhou, ao passo que noutros pontos - Casa da Reclusão, Companhia Móvel da PSP (4.ª Esquadra), Cadeia da Administração de São Paulo, Companhia Indígena e Estação dos Correios - se registaram escaramuças entre os rebeldes e as forças da ordem. Paiva Domingos comandou o grupo de assalto à Companhia Indígena com 20 homens, mas, ao ouvir os primeiros disparos, o grupo recuou. O colectivo que carregou sobre a Cadeia da Administração ao sentir a situação mal parada correu em direcção da Companhia Móvel (4.ª Esquadra) e não conseguiu lá chegar. Os militares portugueses já tinham saído dos quartéis no encalço dos rebeldes.
No rescaldo deste assalto, que mobilizou cerca de 220 homens e deixou no terreno quinze mortos e um número indeterminado de feridos, o novo chefe-geral dos sublevados, Agostinho Cristóvão, reorganizou com Paiva Domingos os efectivos que restavam e no dia 10 pela madrugada, ambos à testa de 124 indivíduos, atacaram as dependências da Administração Civil de São Paulo, mais o Pavilhão Prisional da referida administração e a Companhia Indígena. O plano de Agostinho era desferir ataques em simultâneo com dois grupos, um chefiado por ele próprio (ou por José Carmona Adão), e outro por Paiva Domingos. O desastre, no entanto, foi catastrófico: saldou-se numa matança para os insurgentes, que tiveram dificuldade em se evadir. Raros sobreviveram em liberdade. Presos, torturados e interrogados, centenas encontraram a morte no Forte de São Pedro da Barra. De uma assentada, este antigo baluarte transformado em prisão acolheu 112 revoltosos - facto que logo gerou uma súbita acumulação de serviço, conforme se lê num relatório da PIDE, e deu azo a não se instruírem os processos em "moldes legais". Um belo pretexto forjado pela polícia para fazer desaparecer tantos nacionalistas.
A mobilização geral principiou em Novembro de 1960, sob a batuta dos chefes que se reuniam sucessivamente em casa de uns e de outros. Os cabecilhas eram Neves Bendinha, Domingos Manuel, Paiva Domingos da Silva, Raul Deão e Virgílio Francisco (este último comandante do grupo que atacou a estação dos Correios, Telégrafos e Telefones). Eles davam conhecimento de tudo ao cónego Neves. O tecido para as fardas envergadas pelos revoltosos foi comprado na Mabílio de Albuquerque e as catanas na casa de ferragens Castro Freire. A fim de não levantar suspeitas, o cónego pediu a um fazendeiro amigo que as comprasse, alegando querer distribui-las por camponeses nativos. Em depoimento que me prestou Francisco Pedro Miguel, integrante do grupo de ataque à estação dos Correios, disse ter ido pessoalmente buscar duas caixas com catanas àquela empresa levando-as para a Sé Catedral onde as guardou num dos campanários. Mais tarde, ele e Neves Bendinha retiraram-nas de lá cautelosamente para serem limadas.
De Léopoldville, em vão, se esperou a remessa de armas de fogo, depois que Luís Alfredo Inglês (quadro superior da UPA) partiu para o Congo em meados de 1960, acompanhado por Pedro César de Barros, a pedir ajuda à direcção do movimento. Holden Roberto ignorou os apelos de Luanda. Os nacionalistas ficaram entregues a si próprios, diante do tremendo risco de um enfrentamento com forças superiores. Encenava-se um suicídio colectivo. Não obstante isso, conforme testemunho de todos os sobreviventes, havia que avançar assim mesmo, com armas brancas, sob o risco de se assistir a uma desmobilização geral e o projecto se desmoronar."
Um texto de Carlos Pacheco, Historiador angolano, sobre o "4 de Fevereiro"
Foto: Sé de Luanda.

A Vida





Nasce-se sem pedir e morre-se sem querer.
Há que aproveitar o intervalo!

sábado, maio 06, 2006

"Sonho"


>Um trabalho de Mário Tendinha.

sexta-feira, maio 05, 2006

Pergunta:


Se à maioria dos pelintras portugueses propusessem o subsídio de desemprego e o salário mínimo igual ao dos espanhois, e aqueles parvos que aparecem na Caras começassem a aparecer na Hola, será que eles se importavam de passar a dar vivas ao Rey e mandar o Cavaco às urtigas?

Não me digam


que a amizade já não é o que era! Soube há pouco que o falecido Santana Lopes afinal não faleceu, e que o seu amigo e seu ex-ministro António Mexia o tem como assessor jurídico na EDP, com um salário de 10.000 euros por mês. Acho justo, ele a vender automóveis não conseguia ganhar isso.

Morangos sem açúcar


Quase nunca vejo a TVI, não gosto, a não ser quando dá bola. Mas ontem dei por mim a ver um episódio dos "Morangos", e o que mais me chateou nem foi a indigência da história, nem a patetice dos putos, foi ver a Carla Bolito, que já vi no teatro e no cinema, ali metida no meio daquela merda. Percebo que a moça precisa de viver, mas fiquei com pena.

quinta-feira, maio 04, 2006

Evo Morales


deu um tiro no pé, mas como ainda tem outro, está a guarda-lo para a quando nacionalizar a produção de coca.

Será que serão


os budistas mais felizes que os outros mortais?
Link

quarta-feira, maio 03, 2006

Deixem-se de merdas!

Conheceis alguém que não viva, ou não espere um dia viver de baixo da sombrinha do Estado?

Retratos do trabalho em Aljustrel

(uma ideia do Abrupto)


... com um abraço ao meu amigo Zé Filipe.

Entre Galegos e Mouros

Na aldeia de Vilar, neste cenário, prepara-se um encontro Galaico/Português, já para os próximos dias 13 e 14 de Maio.



Programa:
«Os dias da criação em Trás-os-Montes.»

terça-feira, maio 02, 2006

O último refúgio







Uma lagoa numa ilha deserta, as dunas, o oceano, e do outro lado o Mundo.