Faz-se assim:
«Uma "fonte anónima", que não é mais que um membro do governo ou seu assessor, passa certa "informação" para um jornal. A notícia sai, dado que a fonte é "amiga" ou é credível para o jornalista. Mas não é: o governo só pretende testar a opinião pública e os lóbis ou forçar certa acção de outrem. Depois, no próprio dia ou no dia seguinte, o governo, através de um porta voz autorizado, "desmente" a notícia que tinha fornecido. Embora os leitores não o entendam, é o governo que se desmente a si mesmo; a credibilidade do jornal é posta em causa mas o governo sai sem uma beliscadura».
Eduardo Cintra Torres no Público.
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"ASSIM VAI O MUNDO"
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