segunda-feira, junho 27, 2005

Ser monumental

pode não ser uma qualidade, e quando se trata de um nome, então, é só de um nome que se trata. A polémica à volta do cine-teatro Monumental, esse histórico mamarracho do largo Saldanha em Lisboa, nasceu com ele mas parece que não morreu com ele. Quando foi construído também tiveram que deitar abaixo o prédio que lá estava antes, pelos vistos um hábito muito enraizado entre nós, e como o edifício sacrificado era da farmacêutica Sanitas, alguém sugeriu que, em vez de Monumental, o teatro que ali nascia se chamasse Monumentol. Por outro lado, como o teatro era do Vasco Morgado, também esse um monumental cromo da cultura nacional, outros sugeriram que se deveria chamar antes Mono mental. Eu, cá por mim gosto mais como está agora, acho mesmo um achado esta dos edifícios espelhados que reflectem o céu e mudam a cada instante.
(agradeço os patrocínios da "Catedral" e do "Areal")

2 Comments:

Blogger Graza said...

Depois desta moda passar e quando a história das duas arquitecturas se confrontarem no futuro, veremos!
E depois, há a memória das cidades que deve ser preservada e com os melhores exemplares de cada fase da sua época.
Mas admite-se a polémica.

10:40 da tarde  
Blogger desabafos emocionais said...

o vasco morgado pai foi um SENHOR muito á frente para o seu tempo, é pena que esta cidade nao tenha visto nascer mais vascos como ele.
o monumental agora sim é um mamaracho de espelhos e betao.
na altura era um teatro!!!um teatro que formou e deu a cidade de lisboa grandes nomes do nosso panorama artistico portugues e alfacinha.
como lisboeta nao posso esquecer o que foi o fecho do monumental, como uma desgraça nunka vem so, foi erguido essa parede de betao numa praça que nao esquece as enchentes e correntes de publico que vinham assistir as peças da nossa querida e saudosa laura alves.
um bem haja para si, saudaçoes teatrais

7:59 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home