O Capuchinho Vermelho
(2ªedição)
O Capuchinho Vermelho morava com a Avó em Benfica e todas as sextas-feiras a Avó preparava uma cestinha com fruta e guloseimas que Capuchinho ia levar carinhosamente à Mãe que estava em Tires. Todas as sextas-feiras a Avó lhe dizia as mesmas coisas: - Cuidado com o trânsito, tem atenção aos comboios, olha os horários, e sobretudo não converses com estranhos. Sai da estação direitinha. Ouviste, Capuchinho? Lembra-te bem do caminho. Todas as semanas igual. Todas as semanas as mesmas guloseimas e as mesmas recomendações. Tem cuidado e não te esqueças de dar um beijinho à tua Mãe!
Com o nariz colado ao vidro da janela do comboio, Capuchinho olha a paisagem que corre desfocada. Tudo tão triste, tudo sempre tão igual. Com o dedinho sobre o vidro embaciado, vai desenhando malmequeres e margaridas sobre o fundo verde de um pinhal. Árvores que correm noutra direcção, sombras, luz, e de repente aquela flor tão linda e solitária lá atrás. Imagem tão fugaz, que flor será? Óh...já não se vê, ficou para trás. O comboio abranda, vai parar. Não é aqui ainda... mas que importa? Não resiste, a porta abre e ela sai em louca correria pelo campo. Poisou a cesta e corre agora entre os pinheiros, naquela ânsia louca de encontrar aquela flor. Corre e procura e bate-lhe o coração mais depressa. O que será aquela sombra que a persegue e que pressente, ora aqui, ora acolá? E eis que surge de repente. Ele ali está, à sua frente. O Lobo Mau! Ela parada. Ele a sorrir. E traz na mão a tal flor que ela procura, e que lhe estende, e que ela aceita fascinada. E dão-se as mãos, toca uma valsa, e os dois bailam felizes, por entre os malmequeres e as margaridas no pinhal.
Com o nariz colado ao vidro da janela do comboio, Capuchinho olha a paisagem que corre desfocada. Tudo tão triste, tudo sempre tão igual. Com o dedinho sobre o vidro embaciado, vai desenhando malmequeres e margaridas sobre o fundo verde de um pinhal. Árvores que correm noutra direcção, sombras, luz, e de repente aquela flor tão linda e solitária lá atrás. Imagem tão fugaz, que flor será? Óh...já não se vê, ficou para trás. O comboio abranda, vai parar. Não é aqui ainda... mas que importa? Não resiste, a porta abre e ela sai em louca correria pelo campo. Poisou a cesta e corre agora entre os pinheiros, naquela ânsia louca de encontrar aquela flor. Corre e procura e bate-lhe o coração mais depressa. O que será aquela sombra que a persegue e que pressente, ora aqui, ora acolá? E eis que surge de repente. Ele ali está, à sua frente. O Lobo Mau! Ela parada. Ele a sorrir. E traz na mão a tal flor que ela procura, e que lhe estende, e que ela aceita fascinada. E dão-se as mãos, toca uma valsa, e os dois bailam felizes, por entre os malmequeres e as margaridas no pinhal.
2 Comments:
Valsa? Se me permites, gostaria de sugerir que no final o lobo mau e a capuchinho, dêem as mãos e vão curtir para um qualquer Festival de Verão, onde há: techno, speeds, afetaminas, álcool, toxic-techno, cargas policiais, mais álcool, e speed-techno. É um pouco mais agressivo, mas mais actual.
Abraço
Olá Melga, sabes que a história do Capuchinho é intemporal, tal como a valsa.
(Já dançaste alguma? Olha que é giro. Bem, dependendo da companhia, claro.)
E podes crer que quando o pessoal já se tiver todo esquecido do que é techno, e house e etc. ainda será giro pegar numa dama e com ela dançar uma valsa.
Pelo menos assim o espero.
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