O ilustre jesuíta
Diz Pacheco Pereira:
A Francisco Louçã, porque verdadeiramente não concorre à Presidência, todos os debates correm bem... Tem um discurso fechado e cerrado a qualquer interpretação, ou porque ele próprio fornece o quadro da sua interpretação, como se uma mão invisível fosse sublinhando a marcador amarelo e vermelho as frases que temos que ver, ou porque nos acena de imediato com o pecado moral em que estamos a cair se com ele não concordamos. Quando fala na guerra do Iraque, o ouvinte que com ele não concorda já está de imediato na posição de réu moral de qualquer crime. É na crítica que ele brilha, sem ter que pagar o preço de falar nas alternativas... O programa de Louçã nunca aparece nos debates, mas é a uma espécie de PREC que conduz. Ouvi-lo pode ser mavioso, moderno e desempoeirado, mas tomá-lo à letra é sinistro.
Ser de esquerda afinal, digo eu, não deve ser mais do que um apaziguar de consciências, já que os ricos sempre foram ricos, e os pobres sempre foram pobres e não há nada a fazer. O mundo é dos poderosos, e ponto final. Viva o Capital e Alelúia meus irmãos!
2 Comments:
Eu cá não concordo.O mundo, para ser de alguém, é de todos.
Oh rapaz , tu tás cada vez mais velho , não antigo ,atão nem com as garinas tu consegues ser revolucionário . Plos escritos achos que sim!!!!!!
Maximbombo empanado
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