"In my country"
Juliette Binoche continua a surpreender-me. Neste novo filme com Samuel Jackson, ambos vestem a pele de jornalistas numa África do Sul difícil, que tanto é um bom exemplo para o bem como para o mal. A propósito do filme, diz o realizador John Boorman que a questão das ideologias, nos países mais avançados, é que actualmente só existe uma, a do dinheiro e do conforto. Talvez em consequência disso João Lopes não tenha encontrado grande coisa no filme, talvez por falta de meios... Mas depois de ouvir Juliette Binoche, cada vez mais fico com a ideia de que as artes podem ser muito mais interventoras que a política, pelo menos no coração das pessoas. ...she hopes that "In My Country" will one day serve as the same kind of constructive force as other films which inspired and enlightened her years before.
1 Comments:
sobre o choro dos brancos e sobre o não choro dos pretos porque já teriam chorado tudo: a mentalidade continua e essa mentalidade que leva Luis Salgado de Matos a fazer um texto que mais parecia o de um skin head no " Público " ou o Toix a não desistir de lamentar liberalmente só os explorados que por acaso são negros. Esta matéria levar- nos - ia muito longe mas para esquematizar - sem ser no sentido do negócio!!!!!! - talvez pudesse apenas dizer que , partindo do princípio de que há negros , vermelhos , brancos e amarelos enquanto referências e , entre todos eles há cruzamentos que podem dar outros cruzamentos e por aí adiante , há que ter em conta que , nesta altura do campeonato há um número ilimitado de Mulatos ( de cruzamento branco / negro e vice - versa )que continuar a impôr - lhes permanecer agregados aos Negros ou aos brancos consoante o país , região ou lugar, é contribuir para que a multirracialidade à moda americana , continue a vingar . Os mulatos existem , são maioria em vários países do mundo , e não vale a pena continuar a falar , mesmo no choro, de que são brancos ou negros : são mulatos e têm o direito a serem referidos como tal .
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