SUPONHAMOS...
Que eu aterrei agora aqui e ouço
as televisões e leio nos jornais
como era aqui a vida há trinta anos.
Os livros que não se podiam ler,
os jornais que eram censurados,
o partido único e as pessoas presas
se discordavam do governo,
a obrigatoriedade de renegarem em documento
escrito e assinado, qualquer simpatia pelo comunismo,
para acederem a um emprego no Estado,
a impossibilidade de se discutir livremente num café,
numa roda de amigos, as questões políticas do País
e do Mundo...
SUPONHAMOS que eu vinha de Marte e ao chegar
aqui me contavam essa história.
Eu iria imaginar este País desse tempo
ocupado por forças policiais em permanência nas ruas
para manter a ordem, conter os motins, as manifestações
a toda a hora, as greves, a revolta.
Que não, não era assim, dizem-me.
O dia -a- dia até parecia mais ou menos tranquilo.
Menos para uns poucos que às vezes se arriscavam.
Não fossem aqueles militares terem dado um passo em frente,
não se sabe que outra coisa poderia ter acordado esta gente.
as televisões e leio nos jornais
como era aqui a vida há trinta anos.
Os livros que não se podiam ler,
os jornais que eram censurados,
o partido único e as pessoas presas
se discordavam do governo,
a obrigatoriedade de renegarem em documento
escrito e assinado, qualquer simpatia pelo comunismo,
para acederem a um emprego no Estado,
a impossibilidade de se discutir livremente num café,
numa roda de amigos, as questões políticas do País
e do Mundo...
SUPONHAMOS que eu vinha de Marte e ao chegar
aqui me contavam essa história.
Eu iria imaginar este País desse tempo
ocupado por forças policiais em permanência nas ruas
para manter a ordem, conter os motins, as manifestações
a toda a hora, as greves, a revolta.
Que não, não era assim, dizem-me.
O dia -a- dia até parecia mais ou menos tranquilo.
Menos para uns poucos que às vezes se arriscavam.
Não fossem aqueles militares terem dado um passo em frente,
não se sabe que outra coisa poderia ter acordado esta gente.
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