Higuita, lembram-se?

Parece que o homem acabou mal, mas enquanto jogou foi genial.
Vale a pena ver.

Aceitei também por isso

... quis ver como é dizer uma coisa e fazer outra.

Isto sim!

Isto faz-me saudades da terra!

A Pide acabou há mais de 30 anos

mas a massa de que eram feitos os pides não acabou.

Para que se saiba, foi esta almôndega que suspendeu e instaurou um processo ao professor Fernando Charrua por este ter contado uma piada sobre o canudo do Sócrates.

Post pirateado no Instante Fatal

é África, minha!

A batalha do Kruger.
Com uma dedicatória especial à tia Maria e ao Pai.

(Uma gentileza do meu amigo António Teixeira)

"Tapa na pantera"

Já quase me tinha esquecido do meu messenger... que entretanto já está de novo instalado. Não tarda portanto que recomecem aqui as conversetas. O skype é que ainda vai ter que esperar.

Nelspruit Saloon

Ontem fui conhecer Nelspruit, que é a cidade Sul Africana aqui mais próxima e que é muito bonitinha e muito limpinha, e onde anda tudo de carro porque, segundo me dizem, não se pode pôr o pé na rua, sobretudo se se tiver um pézinho branquinho. De facto, na rua e nos saloons vi mais caras pálidas armados que num velho filme do oeste. Os índios, se andavam armados não vi, deviam estar todos escondidos atrás dos arbustos.

A minha querida mana

volta e meia descobre umas coisas engraçadas e depois mada-mas.
Esta é uma delas. Diz que é uma espécie de... Enciclopédia, elaborada por uns rapazes do Porto(sic). Vale a pena ver, e é sonoro.

Pemba vai ter que esperar!

Hoje eu tive um baque. Já me tinham dito que este país era enorme, e eu, com a ajuda do Google Earth, lembrei-me de sobrepôr este mapa ao mapa da Europa. Fiquei a saber que Maputo está tão distante de Pemba como o Algarve da Dinamarca. E ainda por cima no rio Zambeze não há ponte, passa-se de jangada, por vezes com uma espera de dias.

Eu sabia !

...eu sabia que havia praias assim, à sombra das casuarinas!

E porque o Mundo não acaba

ali do outro lado da baía, ainda temos para ler:
Le portrait du nouveau président de la République
par Jean d’Ormesson de l’Académie française.

A lusofonia

Num simpósio sobre lusofonia a decorrer na Escola Portuguesa de Moçambique, a Tânia, aqui a trabalhar com a sua professora de História, vai esta tarde apresentar um trabalho sobre a sua comunidade de origem, uma comunidade muito religiosa de pescadores goeses da Catembe, que fica aqui do outro lado da baía de Maputo. Esse trabalho vai ser ilustrado com algumas fotografias minhas...

Um projecto brilhante

na aldeia de Mumemo

Ontem, domingo, a caminho de Marracuene, reencontrei o Alexandre de volta a um projecto que pensava estar parado. A construção de casas de taipa e terracota na aldeia de Mumemo, muito fresquinhas e por sinal muito bonitas. Felizmente continua!

Eu já o conhecia de casa de amigos em Maputo e foi uma grande alegria vê-lo, a ele e ao Paulo, de volta ao projecto.

(clic na imagem para conhecer a história)

O Alexandre, há cerca de um ano, no início da construção das casas da aldeia.

Um país doente...

Num texto de um brilhantíssimo pessimismo, a Clara Ferreira Alves dá o exemplo do António Barreto que disse que se tivesse cinquenta anos hoje se ia embora. Eu por acaso também acho que sim, que cinquenta anos é uma óptima idade para se emigrar. Ele, que já emigrou uma vez, melhor do que ninguém sabe do que fala. Já emigrou, mas infelizmente numa idade de grande imaturidade, o que redundou num regresso precipitado para ser ministro da Agricultura (!) nos gloriosos tempos dos governos de Mário Soares, lembram-se? Os mais novos não se lembrarão, mas ainda devem ter visto o seu nome escrito por aí nas paredes por causa da "Reforma Agrária". Hoje é natural que ande chateado, ou envergonhado, porque é à geração dele, àqueles que chegaram ao poder após 74, que cabe a inteira responsabilidade da condução o país desde então.